O vice-governador e secretário da Agricultura, Orlando Pessuti, disse nesta segunda-feira (17) em Curitiba, durante o IV Encontro Paranaense dos Conselhos Intermunicipais e Municipais de Sanidade Agropecuária (CSA), que o surgimento de outros focos de febre aftosa no Mato Grosso do Sul torna a situação ainda mais grave para a economia do País.
O secretário ressaltou também que o mais importante no momento é fortalecer, revigorar e revitalizar os conselhos de Sanidade Agropecuária. Diante da gravidade dos fatos, medidas imediatas foram tomadas.
A Secretaria da Agricultura determinou oficialmente na sexta-feira (14) a proibição do ingresso no Paraná de animais vivos, seus produtos e subprodutos, materiais de multiplicação genética, procedentes ou que transitem pelos Estados do Mato Grosso do Sul, Tocantins, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Bahia e Sergipe.
Leia mais:
Homem que entrou atirando em bar de Ibiporã é condenado por três mortes e duas tentativas de homicídio
Chuva do fim de semana supera em até 84% a média mensal em regiões do Paraná
Morador de Paranaguá ganha prêmio de R$ 1 milhão do Nota Paraná
Athletico tem fim triste e é rebaixado no ano do centenário
A proibição é extensiva aos Estados que não tenham estabelecido restrição ao ingresso de animais do Mato Grosso do Sul, onde foi detectado o primeiro foco de febre aftosa, no município de Eldorado. Está proibido também o ingresso de vegetais, partes de vegetais e subprodutos in natura, oriundos ou que transitem pelos municípios de Itaquiraí, Iguatemi, Japorã, Mundo Novo e Eldorado, todos do Mato Grosso do Sul.
Foi determinado ainda que sejam vistoriados e desinfectados todos os veículos procedentes do MS, bem como o rastreamento, localização e exame clínico de todos os animais suscetíveis que ingressaram no Paraná, procedentes daquele estado, nos últimos 60 dias.
A resolução também determina a interdição de todos os rebanhos onde haja espécies suscetíveis à doença, localizados num raio de 25 quilômetros da propriedade foco, coletando amostragem sorológica dos animais localizados nessa área. Os animais poderão ser liberados somente para abate imediato, mediante carga lacrada e acompanhamento da mesma.
De acordo com a Agência Estadual de Notícias, a Secretaria mantém a vigilância volante e intensificada nos pontos de ingresso do Estado de São Paulo, da região noroeste do Paraná, buscando desinfecção e controle de cargas oriundas do Mato Grosso do Sul e que estejam passando pelo estado de São Paulo. Vai ainda manter unidades móveis de fiscalização e desinfecção do trânsito, nas vias de acesso aos postos de fronteiras internacionais, em apoio às ações do Ministério da Agricultura.