O líder palestino Iasser Arafat ordenou, em um pronunciamento transmitido pela televisão, a interrupção de todas as atividades militares (incluindo os atentados suicidas) contra israelenses. O líder também afirmou que Israel precisa parar a sua própria "guerra brutal".
"Eu hoje reitero [o pedido para] a completa e imediata cessação de todas as atividades militares. Eu renovo a ordem de parar completamente quaisquer atividades, especialmente ataques suicidas que nós sempre condenamos", disse Arafat. Ele acusou Israel de "lançar uma guerra brutal" contra a ANP (Autoridade Nacional Palestina) e suas instituições, e pediu que Israel retorne às conversações de paz como o único meio de resolver o confronto no Oriente Médio.
Horas antes, aviões israelenses F-16 lançaram pelo menos dois mísseis contra instalações da segurança palestina em Gaza, na zona do quartel-general do próprio Iasser Arafat, presidente da Autoridade Palestina. Dezessete pessoas foram feridas levemente.
Pressionado pela comunidade internacional para punir os militantes responsáveis pela onda de atentados suicidas contra israelenses, Arafat disse que a ANP já declarou ilegais "grupos que executam atividades terroristas".
Leia mais:

Motorista de carro morre em capotamento na PR-082 em Nova Olímpia

Três carros pegam fogo em oficina de Arapongas

Homicídios atingem menor patamar na série histórica do Paraná no 1º trimestre

Cambé começa vacinação de alunos nas escolas na próxima segunda-feira (28)
Arafat prometeu encontrar e punir os responsáveis por ataques.reafirmando o compromisso com o cessar-fogo proposto pelos EUA, que nunca entrou em vigor.
Israel bombardeou alvos da ANP na semana passada em represália à série de atentados contra israelenses, e reagiu prontamente ao discurso do líder palestino Iasser Arafat. Raanan Gissin, porta-voz do primeiro-ministro israelense, Ariel Sharon, , afirmou que não bastam as palavras de Arafat - elas precisam ser acompanhadas de ações.