O brasileiro José Mauricio Bustani, que ocupa o cargo de diretor-geral da Organização para Proscrição de Armas Químicas das Nações Unidas (Opaq), vai continuar exercendo sua função. Os Estados Unidos - apoiado pelo Japão - fracassaram na tentativa de retirar o brasileiro do cargo.
Os EUA moveram ação contra Bustani, acusando-o de má-administração e de iniciativas danosas. Na reunião da Opaq, os EUA precisavam de 27 votos para conseguir destituir o brasileiro, mas conseguiram apenas 17.
Um dos motivos que pesou a favor do brasileiro foi o bem-sucedido diálogo com o Iraque, que se dispôs a se submeter a averiguação de produção de armas químicas.