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Em Maringá

Casos de meningite em escola assustam pais

Redação - Folha de Londrina
04 set 2003 às 19:26

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A morte da estudante G.P.B., 16 anos, na última terça-feira, vítima de meningite pneumocócica, deixou preocupados os pais dos alunos do Instituto de Educação de Maringá. A adolescente cursava o segundo ano do ensino médio e foi a terceira vítima da doença, este ano, entre as pessoas que trabalham e estudam no colégio.

Hoje de manhã, muitas mães estiveram no colégio preocupadas com a possibilidade de um surto. Para acalmá-las e orientar melhor sobre a doença, o colégio acionou os técnicos da Secretaria de Saúde Municipal e Regional de Saúde, que estarão ministrando palestra nesta sexta-feira, às 9 horas, na instituição.

O primeiro caso da doença foi o de uma professora que contraiu meningite viral no final de maio. No dia 15 de agosto, uma zeladora foi internada no Hospital Santa Rita com meningo-encefalite. Ela continua internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). G.P.B. foi internada no Hospital Metropolitano de Sarandi às 14 horas de terça-feira e morreu por volta da meia-noite.

De acordo com a médica do setor de Epidemiologia da Secretaria Municipal de Saúde, Maria Teresa Coimbra, não existe relação entre os três casos. Ela lembrou que são de tipos diferentes de meningite e que não poderia estar ocorrendo um surto em função do período distante entre as notificações. ''Os casos aconteceram em épocas diferentes e foram provocados por agentes patogênicos também diferentes.'', Ela também afirmou que as ocorrências registradas não caracterizam surto.

Conforme dados da Secretaria de Saúde, este ano foram registrados 77 casos de meningite, sendo 52 do tipo viral e quatro bacteriana. Duas pessoas - vítimas de meningite bacteriana - morreram. Em 2002, a secretaria registrou 158 casos.

Para a diretora do instituto, Norma Defune Leandro, a preocupação das mães é normal. Ela afirma que procurou tranquilizar os alunos ontem, repassando a informação de que não havia surto.

Segundo a diretora, apesar dos esforços dos professores, muitos pais estavam ansiosos por informações. ''É importante que eles saibam como se prevenir da doença e quais as providências que devem ser tomadas em casos suspeitos.''
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