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Novo estatuto

Cerca de 90% do efetivo da Polícia Civil aderiu à greve por tempo indeterminado

Viviani Costa - Grupo Folha
18 out 2016 às 20:02
- Ricardo Chicarelli/Grupo Folha
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Falta de coletes balísticos, efetivo insuficiente e manutenção de presos em delegacias fazem parte da pauta de negociação levada ao governo do Estado para colocar fim à greve da Polícia Civil iniciada na segunda-feira (17). Além das melhorias nas condições de trabalho, a categoria reivindica a discussão de um novo estatuto para regulamentar, entre outros itens, as promoções de carreira.

De acordo com o presidente do Sindicato das Classes dos Policiais Civis do Estado do Paraná (Sinclapol), André Gutierrez, 90% do efetivo aderiu à paralisação. Os servidores se revezam para manter o mínimo de 30% dos policiais nas delegacias.

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Com poucos profissionais, serviços como o registro de boletim de ocorrência, perícias, investigações e oitivas estão suspensos. Apenas crimes contra a vida e flagrantes são atendidos pelas equipes de plantão. Segundo Gutierrez, das 22 subdivisões policiais do Paraná, apenas a de Cianorte não confirmou oficialmente a adesão à greve, embora os policiais já tenham declarado apoio.

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"O governo anunciou a compra de 8 mil coletes, mas não recebemos. Continuamos com 10 mil presos em delegacias. Não temos nem um delegado por delegacia. Os policiais não têm a obrigação de cuidar de presos e nem de trabalhar o dobro da carga horária por falta de efetivo. Nosso estatuto precisa ser reformulado. Ele é de 1982, está desatualizado e cheio de emendas. Estamos aguardando um posicionamento do governo", destacou o presidente do Sinclapol.

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Policiais civis e professores das escolas estaduais e docentes e servidores das universidades foram convidados a participar de uma reunião geral na tarde desta quarta-feira (19) com secretários estaduais.


Em nota, a assessoria da Polícia Civil informou que "o Governo do Estado está em permanente diálogo com a categoria" e uma reunião foi realizada na semana passada para debater a pauta de reivindicações. Segundo a assessoria, o governo adquiriu coletes e armas, realizou cursos de formação e reforçou em 40% o número do efetivo.

Leia mais na edição desta quarta-feira (19) da Folha de Londrina


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