Cerca de 200 produtores rurais de Marialva (17 quilômetros de Maringá) estão desesperados com o desaparecimento do cerealista Gilson Fransini, dono da Cerealista Nossa Senhora Aparecida. Muitos produtores deveriam ter recebido o dinheiro da venda da soja na semana passada, mas Fransini não é encontrado na empresa desde o dia 17 de abril. Apenas uma secretária atende no local. O grupo de produtores estima que aproximadamente 100 mil sacas de soja não foram pagas pelo cerealista, o que corresponde a um prejuízo de R$ 1,6 milhão.
Muitos agricultores entregaram toda safra de soja ao cerealista e estão preocupados porque os financiamentos bancários começam a vencer este mês. No total, a Cerealista Nossa Senhora Aparecida, teria recebido, conforme os produtores, cerca de 180 mil sacas de soja nesta safra. Estima-se que Fransini tenha pago o equivalente a 80 mil sacas, principalmente no início da safra.
É o segundo caso na região de Maringá de desaparecimento de cerealista com a produção de soja dos agricultores. Na comunidade de Água Boa, distrito de Paiçandu (10 quilômetros de Maringá), o cerealista Agenor Dionízio Braga Filho também não é localizado pelos sojicultores há mais de 15 dias. Ele teria recebido cerca de 65 mil sacas de soja dos agricultores da região e causado um prejuízo de cerca de R$ 1 milhão.
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* Leia mais em reportagem de Lucinéia Parra na edição da Folha do Paraná/Folha de Londrina desta quinta-feira