A partir de 1º de fevereiro o desconto concedido pela Copel para contas de luz pagas em dia será, em média, de 8,2%. A redução do percentual de desconto vai ser necessária devido a vários fatores, como por exemplo o impacto da elevação de custos. Há também despesas operacionais como a compra da energia produzida pela Itaipu, cuja tarifa teve um reajuste de 7,6% no seu valor em dólar a partir de janeiro.
Outro fator que pesou na decisão de reduzir o desconto tarifário praticado pela Copel foi a obrigatoriedade de sua adesão ao sistema centralizado de comercialização de energia.
A medida, objeto de questionamento judicial pelo Governo do Paraná, resultou na perda da flexibilidade que a Copel tinha ao usar energia própria no atendimento dos consumidores e considerar na composição de custos tarifas mais módicas e adequadas ao interesse da população.
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Na verdade, a energia produzida nas usinas da Copel, que era integralmente repassada para consumo do mercado atendido por ela própria, passa a ser vendida para 35 empresas de todo o país. Por essa razão, a Copel ainda passa a ter de conviver com um risco até agora inexistente, que é o da inadimplência do comprador da energia.