As primeiras 500 máquinas de videoloteria certificadas já estão operando em quatro casas de bingo de Curitiba: Royal, Carlos Gomes, Portão e Midas. As máquinas foram instaladas pela empresa Larami Diversões e Entretenimento Ltda, que ganhou a licitação feita pelo Serviço de Loterias do Paraná (Serlopar) no ano passado.
O decreto estadual 4.599, de agosto do ano passado, proíbe o funcionamento em todo o Paraná de máquinas eletrônicas ou equipamentos de apostas eletrônicas e eletromecânicas, conhecidas como caça-níqueis. A proibição foi elaborada com base em dois laudos, do Tecpar e do Instituto de Criminalística do Paraná. Os laudos comprovaram que os equipamentos podem ser facilmente adulterados, mesmo após periciados, e que os resultados dos jogos processados dependem unicamente da sorte.
A instalação das máquinas e toda a manutenção do serviço serão fiscalizadas pelo Serlopar. As máquinas têm um adesivo de identificação, que permitirá ao apostador saber se está jogando em equipamento autorizado. A videoloteria é acessada diretamente pelo apostador, que participa dos sorteios instantâneos realizados por um gerador aleatório de números ou símbolos que formam combinações.
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Além das videoloterias já instaladas, outras 500 máquinas deverão estar funcionando nos próximos seis meses. Em 2003 estão previstos mais mil equipamentos, sempre em locais fechados e longe de escolas e hospitais. O contrato firmado em outubro do ano passado com a Larami permite a instalação de até cinco mil terminais no Paraná.
De cada aposta, 85% é destinado a premiação e 15% é a comissão do Estado. Da parte do Estado, 28% vão para o Serlopar (que repassa os recursos para a Secretaria da Criança); 20% para a operadora; 24% para os donos dos terminais eletrônicos; e 28% para os revendedores.
O governo espera que o serviço de videoloteria renda, em cinco anos, pelo menos R$ 30 milhões ao Paraná. O valor será repassado para a Secretaria da Criança e Assuntos da Família, para investimentos em programas de assistência ao menor.