O salário médio pago em Curitiba é de R$ 839,50, 8% a menos do que a média observada nas outras 26 capitais brasileiras (R$ 912,38) e o menor entre as da Região Sul. A cidade está apenas em sexto lugar nesse quesito, sendo que o custo de vida em Curitiba não é tão diferente do que em outras praças. A cesta básica local, por exemplo, custa R$ 120,33, o terceiro maior preço entre as capitais.
Os dados sobre salário são da pesquisa do Perfil das Empresas e dos Trabalhadores Curitibanos, divulgado pelo Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Sócio-Econômicos (Dieese) na última semana.
"Curitiba tem tradição de oferecer salários baixos, apesar do custo de vida não ser muito inferior", afirma o economista do Dieese, Sandro Silva. Para ele, a importância da cidade no cenário brasileiro tem crescido nos últimos anos, e a tendência é que a média salarial aumente. "Empresas de maior porte, que estão atraindo outras grandes, são recentes aqui", observa. São Paulo tem a maior média salarial, com R$ 1.211,05, seguido por Porto Alegre (R$ 974,68) e Rio de Janeiro (R$ 971,14). Florianópolis está em quinto lugar, com R$ 910,96.
A pesquisa mostra também que é alta a concentração de renda em Curitiba. As pessoas que ganham mais de dez salários mínimos representam apenas 10% do total dos 415 mil de trabalhadores, mas concentram 40% da renda. Na faixa de um a dois salários mínimos estão 29% dos trabalhadores curitibanos, que ganham apenas 10% da renda total. "Mais de 100 mil pessoas ganham em média R$ 294, 40 mil ganham em torno de R$ 3,5 mil e 11 mil pessoas ganham até um salário mínimo", resume Silva.
As áreas que oferecem os melhores salários em Curitiba são o de crédito, pagando em média R$ 2.141,90, e o da indústria pesada, com R$ 1.149,22. As atividades de agropecuária e extrativismo têm a menor média salarial, de R$ 466,87. O comércio paga em torno de R$ 580. "Há uma diferença muito grande entre os setores, sendo que o salário das instituições de crédito são 155% maiores que a média, e o salário mais baixo representa apenas 70% do salário médio total", avalia Silva.
A pesquisa do Dieese é feita com base nos dados da Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia de Tempo de Serviço e Informações à Previdência Social (GFIP), referentes a junho.
Os dados sobre salário são da pesquisa do Perfil das Empresas e dos Trabalhadores Curitibanos, divulgado pelo Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Sócio-Econômicos (Dieese) na última semana.
"Curitiba tem tradição de oferecer salários baixos, apesar do custo de vida não ser muito inferior", afirma o economista do Dieese, Sandro Silva. Para ele, a importância da cidade no cenário brasileiro tem crescido nos últimos anos, e a tendência é que a média salarial aumente. "Empresas de maior porte, que estão atraindo outras grandes, são recentes aqui", observa. São Paulo tem a maior média salarial, com R$ 1.211,05, seguido por Porto Alegre (R$ 974,68) e Rio de Janeiro (R$ 971,14). Florianópolis está em quinto lugar, com R$ 910,96.
A pesquisa mostra também que é alta a concentração de renda em Curitiba. As pessoas que ganham mais de dez salários mínimos representam apenas 10% do total dos 415 mil de trabalhadores, mas concentram 40% da renda. Na faixa de um a dois salários mínimos estão 29% dos trabalhadores curitibanos, que ganham apenas 10% da renda total. "Mais de 100 mil pessoas ganham em média R$ 294, 40 mil ganham em torno de R$ 3,5 mil e 11 mil pessoas ganham até um salário mínimo", resume Silva.
As áreas que oferecem os melhores salários em Curitiba são o de crédito, pagando em média R$ 2.141,90, e o da indústria pesada, com R$ 1.149,22. As atividades de agropecuária e extrativismo têm a menor média salarial, de R$ 466,87. O comércio paga em torno de R$ 580. "Há uma diferença muito grande entre os setores, sendo que o salário das instituições de crédito são 155% maiores que a média, e o salário mais baixo representa apenas 70% do salário médio total", avalia Silva.
A pesquisa do Dieese é feita com base nos dados da Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia de Tempo de Serviço e Informações à Previdência Social (GFIP), referentes a junho.