O Ministério dos Transportes vai liberar R$ 1 milhão para que a Prefeitura de Curitiba possa retirar 12 quilômetros da malha ferroviária que passam pelo perímetro urbano, cortando 12 bairros da Capital, onde vivem cerca de 150 mil pessoas. O convênio foi assinado ontem e a previsão é de que o estudo esteja concluído até o final do ano. A contrapartida do município será de R$ 250 mil.
Com a desativação do ramal norte da ferrovia, que vai desde a Estação Rodoferroviária, no Jardim Botânico, até o bairro Cachoeira, a proposta é de construir um novo eixo, que passará pelos municípios de Araucária, Campo Largo, Campo Magro e Almirante Tamandaré, na região metropolitana. Ao todo, o chamado Contorno Ferroviário Oeste terá 50 quilômetros de extensão.
De acordo com o prefeito Cassio Taniguchi, o projeto deve contemplar toda a parte de engenharia e, ainda, os estudos de impacto ambiental, já que o novo eixo passará por áreas de proteção ambiental, em especial, a da Bacia do Rio Passaúna. As obras dependerão ainda de liberação de novos recursos pelo Ministério dos Transportes. O prefeito pretende assegurar que esses recursos estejam previstos no orçamento da União para o ano que vem. Taniguchi calcula que sejam necessários, pelo menos, R$ 50 milhões para a obra do Contorno Ferroviário Oeste.
Taniguchi afirmou que, além de resolver um problema urbano, o novo eixo vai permitir um avanço do ponto de vista operacional e consequente aumento no transporte de carga, atraindo empresas e favorecendo o crescimento da região.
O estudo a ser contratado pela Prefeitura de Curitiba deve determinar, ainda, o que será feito com os 12 quilômetros onde hoje está implantado o ramal ferroviário. O superintendente de implantação do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (IPPUC), Edson Seidel, explica que a intenção é incorporar essa área –hoje pertencente à União– ao município. Segundo ele, o trecho poderá complementar o sistema viário da Capital, servir de área de lazer ou até mesmo para projetos habitacionais, a exemplo da Ferrovila.
Para o prefeito de Campo Largo, Afonso Portugal Guimarães, o novo eixo trará benefícios econômicos para os municípios onde irá passar. Ele aposta que a estrutura ferroviária atraia novas empresas e, com isso, possibilite a geração de empregos. Por outro lado, Guimarães afirmou que, "mais uma vez, os municípios estão absorvendo problemas da Capital."
De acordo com informações da América Latina Logística (ALL), empresa que opera a malha ferroviária, cinco trêns diários passam pelo trecho de 43 quilômetros de linha férrea entre Curitiba e Rio Branco do Sul. A empresa acredita que com o novo eixo ocorra uma redução do número de acidentes com carros nos cruzamentos. O trecho atual (entre Curitiba e Rio Branco do Sul) é considerado um dos mais críticos. Nele existem 81 passagens de nível.
Com a desativação do ramal norte da ferrovia, que vai desde a Estação Rodoferroviária, no Jardim Botânico, até o bairro Cachoeira, a proposta é de construir um novo eixo, que passará pelos municípios de Araucária, Campo Largo, Campo Magro e Almirante Tamandaré, na região metropolitana. Ao todo, o chamado Contorno Ferroviário Oeste terá 50 quilômetros de extensão.
De acordo com o prefeito Cassio Taniguchi, o projeto deve contemplar toda a parte de engenharia e, ainda, os estudos de impacto ambiental, já que o novo eixo passará por áreas de proteção ambiental, em especial, a da Bacia do Rio Passaúna. As obras dependerão ainda de liberação de novos recursos pelo Ministério dos Transportes. O prefeito pretende assegurar que esses recursos estejam previstos no orçamento da União para o ano que vem. Taniguchi calcula que sejam necessários, pelo menos, R$ 50 milhões para a obra do Contorno Ferroviário Oeste.
Taniguchi afirmou que, além de resolver um problema urbano, o novo eixo vai permitir um avanço do ponto de vista operacional e consequente aumento no transporte de carga, atraindo empresas e favorecendo o crescimento da região.
O estudo a ser contratado pela Prefeitura de Curitiba deve determinar, ainda, o que será feito com os 12 quilômetros onde hoje está implantado o ramal ferroviário. O superintendente de implantação do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (IPPUC), Edson Seidel, explica que a intenção é incorporar essa área –hoje pertencente à União– ao município. Segundo ele, o trecho poderá complementar o sistema viário da Capital, servir de área de lazer ou até mesmo para projetos habitacionais, a exemplo da Ferrovila.
Para o prefeito de Campo Largo, Afonso Portugal Guimarães, o novo eixo trará benefícios econômicos para os municípios onde irá passar. Ele aposta que a estrutura ferroviária atraia novas empresas e, com isso, possibilite a geração de empregos. Por outro lado, Guimarães afirmou que, "mais uma vez, os municípios estão absorvendo problemas da Capital."
De acordo com informações da América Latina Logística (ALL), empresa que opera a malha ferroviária, cinco trêns diários passam pelo trecho de 43 quilômetros de linha férrea entre Curitiba e Rio Branco do Sul. A empresa acredita que com o novo eixo ocorra uma redução do número de acidentes com carros nos cruzamentos. O trecho atual (entre Curitiba e Rio Branco do Sul) é considerado um dos mais críticos. Nele existem 81 passagens de nível.