O Grupo de Atuação Especial ao Crime Organizado (Gaeco) do Paraná, juntamente com a Corregedoria da Polícia Civil do Paraná, cumpriram, na segunda-feira (29), mandados de busca e apreensão na Delegacia de Rio Negro (108 Km de Curitiba) e nas residências do delegado e do superintendente.
As investigações foram conduzidas há cerca de oito meses pelo Gaeco de Joinville, Santa Catarina, na operação Game Over II, e culminaram com várias prisões, cumprimentos de mandados e outras diligências.
A prisão, em flagrante, por corrupção passiva, ocorreu no momento em que o delegado Renato Wasthner de Lima recebia propina de dois exploradores de jogos de azar da região, os quais foram presos por corrupção ativa. Tanto o delegado de polícia de Rio Negro quanto o superintendente foram afastados de suas funções públicas pela Justiça.
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A ação integra uma série de outras diligências relativas a jogos de azar, realizadas na tarde de ontem (29), na região de São Bento do Sul (SC), comarca na qual foram expedidos e cumpridos cinco mandados de prisão preventiva (três dos quais contra os presos em Rio Negro), cinco mandados de prisão temporária e 18 mandados de busca e apreensão, além de ordem de interdição de duas casas lotéricas.
A investigação foi iniciada em meados do ano passado, pela 3ª Promotoria de Justiça de São Bento do Sul, para apurar ilícitos relacionados à contravenção penal de jogo do bicho, como formação de quadrilha, lavagem de dinheiro, corrupção ativa e passiva.
Após a prisão, o delegado de polícia foi encaminhado a Curitiba, para o Centro de Triagem I. Os demais detidos, entre eles o sargento da PM de Santa Catarina, foram encaminhados ao Batalhão da Polícia Militar de São Bento do Sul e à Penitenciária Industrial de Joinville (SC).