Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Mais de 16 mil casos no Paraná

Dengue: pior cenário pode estar por vir, afirma secretário estadual de Saúde

Jéssica Sabbadini - Especial para a Folha
25 jan 2024 às 09:00

Compartilhar notícia

- Américo Antonio/Arquivo Sesa
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

Com números preocupantes, este é mais um ano em que o Paraná precisa bater de frente contra a dengue. Com mais de 16 mil casos e 4 mortes confirmados, além de outras 14 em análise, o pior cenário da dengue ainda pode estar por vir, de acordo com o secretário estadual de Saúde, Beto Preto.


Com pelo menos mais dois meses de calor e de chuvas constantes, a previsão é de que o número de casos continue aumentando, como indicam as curvas de positivações de diversos municípios do Paraná. Pelo menos 96 deles estão em alerta para a doença. 

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


O secretário reforça que, para evitar esse cenário, é preciso seguir com o trabalho de remoção de criadouros e a deposição de larvicidas nos focos para tentar diminuir o período mais severo da dengue. 

Leia mais:

Imagem de destaque
''Bateu o martelo''

Com desconto ofertado de 26,60%, CCR arremata Lote 3 do pedágio do Paraná

Imagem de destaque
Melhores do estado

Prêmio Queijos do Paraná está com inscrições abertas

Imagem de destaque
Para a próxima temporada

Athletico começa a reformulação e demite técnico e diretores

Imagem de destaque
LOA 2025

Alep adiciona oito mil sugestões populares ao orçamento do Paraná


“Se o trabalho não for feito, nós vamos passar 12 ou 14 semanas duras em relação à dengue, o que é uma pena porque é uma doença evitável”, ressalta. 

Publicidade


EPIDEMIA EM APUCARANA


Com um aumento de 64% no número de casos, Preto, que já foi secretário de Saúde e prefeito de Apucarana, explicou que as confirmações de dengue “explodiram” na cidade e que há um “caso claro de epidemia” da doença. 

Publicidade


Afirmando que nunca viu um cenário parecido na cidade antes, dentre as razões para essa situação, ele pontua que o fator climático contribuiu, já que o El Niño trouxe chuvas rápidas seguidas de dias com altas temperaturas, facilitando a proliferação do mosquito. 


Outro ponto seria o grande número de casos de chikungunya no Paraguai, sendo que muitos casos diagnosticados no Paraná como dengue podem, na verdade, ser chikungunya.

Publicidade


O secretário reforçou a importância de que o trabalho realizado pelas equipes de combate às endemias aconteça, mesmo fora dos períodos mais severos da dengue. “Nós sabemos que tem dengue, nós sabemos que tem mosquito, mas nós não podemos deixar explodir. É essa a nossa lógica”, afirma. 


Até o momento, Apucarana já recebeu cinco ciclos de fumacê, mas outros dois foram liberados, já que a quantidade de mosquitos alados não baixou na cidade. “Enquanto está sendo feito o fumacê, tem que ser feita a remoção mecânica dos focos, tem que fazer visitação nos quintais, tem que observar tudo, tem que jogar larvicida”, cobra.

Publicidade


Batendo na tecla da dengue há décadas, Preto afirma que a situação anômala da doença na cidade foi detectada ainda no mês de novembro e que o município foi avisado sobre a situação, inclusive através de videoconferências e visitas presenciais. 


“Os número já estavam ficando acima do normal e aí nós notificamos o tempo todo, infelizmente ainda no período de festas houve recesso das equipes de vigilância em saúde, as visitas nos domicílios não foram feitas a contento e aí [houve] a explosão de casos”, relata, complementando que a situação é tão atípica na cidade que existe a presença visual dos mosquitos nas casas.


Leia a reportagem completa na FOLHA DE LONDRINA:


Imagem
Pior cenário pode estar por vir, afirma Beto Preto
Secretário ressaltou a importância do trabalho das equipes municipais de vigilância na retirada dos focos do mosquito
Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo