O Departamento de Estradas de Rodagem (DER) avaliará até sexta-feira, os recursos ajuizados pelas concessionárias Rodovia das Cataratas e Rodonorte para o cancelamento das multas aplicadas pelo atraso das obras. Foram aplicadas uma multa fixa de R$ 177,22 mil e outra diária de R$ 6 mil. Os valores deverão ser pagos apenas na entrega das obras, prevista para o dia 28 de fevereiro. "As multas foram aplicadas, as concessionárias recorreram. Vamos analisar os recursos e emitir nosso parecer", avaliou ontem o diretor geral do DER, Paulinho Dalmaz.
De acordo com a avaliação do governo do Estado, a Rodonorte (concessionária da BR-376, entre Curitiba e Apucarana e da PR-151, entre Ponta Grossa e Jaguariaíva) só teria feito 40% das obras prometidas para este ano; enquanto a Rodovia das Cataratas (concessionária da BR-277, entre Guarapuava e Foz do Iguaçu) teria concluído apenas 20%. O Estado ameaçou com a quebra do contrato e a proibição de reajuste das tarifas, mas voltou atrás. No último dia 15, protocolou um pedido na Justiça Federal de desistência da ação para suspensão do reajuste do pedágio.
Mesmo que o DER negue o cancelamento das multas, as concessionárias terão ainda 30 dias para recorrerem junto a Secretaria de Estado dos Transportes. As assessorias de imprensa da Rodonorte e da Rodovia das Cataratas não informaram qual a justificativa dada pelas empresas na apresentação do pedido para o cancelamento das multas. Apenas disseram que foram feitas explanações sobre os motivos do atraso das obras.
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Até o dia 28 de fevereiro, deverão estar prontas as obras de duplicação em quatro quilômetros da BR-376 na altura da Serra do Cadeado, duplicação de seis quilômetros da PR-151 entre Piraí do Sul e Castro e parte das duplicações entre Apucarana e Ortigueira (de responsabilidade da Rodonorte); construção de passarela, parte da duplicação de 37 quilômetros entre Cascavel e Santa Terezinha do Itaipu e restauração de 40 quilômetros de rodovias (de responsabilidade da Rodovia das Cataratas).