O governador Beto Richa recebeu um telefonema da presidente Dilma Rousseff na manhã desta terça-feira (15). Durante cinco minutos, a presidente e o governador falaram sobre a dimensão dos estragos causados pela chuva na região litorânea do Estado. Foi a primeira conversa entre os dois depois da posse.
Dilma Rousseff colocou-se à disposição do Governo do Paraná para ajudar a população e os municípios da região e determinou o envio de uma ponte metálica do Exército, que estava em Porto União, na divisa entre Paraná e Santa Catarina, para substituir temporariamente uma das pontes que foi derrubada pela enxurrada.
O governador também conversou com o ministro da Defesa, Nelson Jobim, e pediu a liberação de um helicóptero do Exército para transportar um equipamento necessário para recompor o funcionamento da estação de tratamento de água de Paranaguá, que também foi paralisada em decorrência do excesso de chuvas na região.
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A aeronave militar, que está no interior paulista, tem capacidade de carga de até 4 toneladas e será necessária por que não há acesso por terra para instalar o equipamento na estação de tratamento da companhia municipal Águas de Paranaguá.
Brasília
A situação dos municípios litorâneos será tratada em reuniões nos ministérios da Integração Nacional e das Cidades, na tarde desta terça-feira (15), em Brasília. O secretário da Infraestrutura e Logística, José Richa Filho, o presidente da Cohapar (Companhia de Habitação do Paraná), Mounir Chaowiche, os prefeitos de Morretes, Amilton Paulo da Silva, e de Antonina, Carlos Augusto Machado, e a senadora Gleisi Hoffmann irão apresentar ao ministro Fernando Bezerra (Integração Nacional) um relatório sobre a situação do Litoral.
No encontro serão solicitados recursos para atender pessoas desabrigadas pelas enchentes e para recuperar a infraestrutura da região. Por conta do deslizamento de encostas e do volume extraordinário de água que caiu sobre a região, ficaram interditados vários trechos de estradas, inclusive a BR 277, que dá acesso ao Porto de Paranaguá.