Um escrivão da Polícia Federal acusado de envolvimento num dos maiores esquemas de contrabando do país foi preso nesta quarta-feira (04) em Maringá (PR), como resultado da Operação Hidra, realizada pela PF e pela Receita Federal. A Assessoria de Imprensa do Departamento de Polícia Federal ainda não divulgou o nome do funcionário preso.
A operação já prendeu 62 pessoas desde ontem no Paraná, Mato Grosso do Sul, São Paulo e Mato Grosso. Segundo a Polícia Federal, 29 suspeitos de envolvimento com a quadrilha já tinham sido presos antes do início da operação.
Há dez meses, a PF investigava a atuação do grupo, liderado pelo empresário José Doniseth Balan, preso no Mato Grosso do Sul.
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Amparados por 87 mandados de prisão e 422 de busca e apreensão expedidos pela Justiça Federal de Maringá, agentes federais haviam prendido 28 suspeitos até o final da tarde apenas no Norte e Noroeste paranaense. 750 policiais participaram da operação.
Entre os presos no Estado estão 11 policiais rodoviários e Balan. As ações também aconteceram em São Paulo 9 prisões , Mato Grosso 3 prisões e Mato Grosso do Sul 23 prisões, entre elas a de um policial rodoviário.
Segundo o agente de comunicação social da PF em Maringá, Celso Secolo, eles são suspeitos de integrar a quadrilha especializada em contrabando (importação de mercadorias proibidas) e descaminho (importação de produtos sem o pagamento de impostos). Eles atuavam na compra, venda e transporte ilegal de mercadorias contrabandeadas de alta qualidade e bom valor de mercado como eletroeletrônicos, equipamentos de informática, cigarros, materiais e equipamentos médicos e odontológicos, agrotóxicos, medicamentos, compostos farmacêuticos e pneus, entre outros.
Conforme a PF, os ''cabeças'' da quadrilha mantinham estrutura operacional e logística nas cidades de Maringá, Umuarama, Foz do Iguaçu, além de Eldorado e Mundo Movo, ambas no Mato Grosso do Sul.
Fonte: ABr e Folha de Londrina