Há quatro meses, uma equipe da Folha de Londrina percorreu mais de mil quilômetros de estradas paranaenses, entre rodovias estaduais, federais e concessionadas, para apurar a veracidade do senso comum de que as veias que ligam os municípios dos estados estão esburacadas e à beira do colapso, opinião que inclusive foi utilizada como arma de campanha, no primeiro turno das eleições para governador.
Outra equipe, composta de repórter, fotógrafo e motorista, se embrenhou novamente pelas mesmas rodovias este mês, com ligeiras variações, para checar se a repercussão da primeira matéria havia gerado mudanças na prática.
Em exatos 1.031 quilômetros, num trajeto pouco prático de ida e volta entre Londrina e Ponta Grossa, a reportagem teve acesso a um cenário menos desolador, com algumas rodovias restauradas, embora tenha encontrado trechos problemáticos no mesmo estado lamentável.
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A constatação de alguns vícios se tornou inevitável: primeiro, com algumas exceções, as reformas em estradas federais e estaduais sempre obedecem antes à famosa operação tapa-buracos, que apenas adia a resolução dos problemas e não os elimina de fato; segundo, itens importantes que chegam a passar despercebidos, considerando-se a sua ausência nas estradas brasileiras, como terceira pista, sinalização e acostamento, na grande maioria das rodovias ainda são artigos de luxo; terceiro, por mais que o pedágio tenha sido vendido como a salvação da lavoura, as estradas concessionadas ainda ficam devendo em trechos consideráveis segunda pista e terceiras faixas.
Leia a reportagem especial completa na Folha de Londrina desta quinta-feira.