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Eventos debatem desastres ambientais

Redação - Folha do Paraná
15 ago 2001 às 16:18

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O crescimento no número de acidentes com danos ao meio ambiente registrado no Paraná desde o ano passado está apresentando pelo menos uma consequência positiva: a conscientização de empresas e setor público em melhor qualificar seu pessoal para atender estas emergências.

A partir desta semana, duas iniciativas, da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e da Petrobras, começam a ser colocadas em prática. O objetivo é preparar cientistas da Universidade e técnicos da Prefeitura de Curitiba e cidades da Região Metropolitana a agir em situações de risco, identificando as ações necessárias, consequências e melhores formas de recuperação dos danos.

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Para o coordenador do Centro de Apoio Científico em Desastres (Cenacid) da UFPR, Renato Lima, um dos cem integrantes da equipe da Organização das Nações Unidas (ONU) especializada em atendimento a grandes acidentes no mundo, os sistemas nacional e estadual "até têm um preparo razoável para atender emergências, mas em âmbito municipal o que se vê é o total despreparo das autoridades".

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Nesse sentido, a Refinaria da Petrobras de Araucária, na Região Metropolitana de Curitiba, e a Secretaria do Meio Ambiente de Curitiba assinaram um convênio que prevê que a Petrobras treine entre 20 a 45 técnicos do município, entre engenheiros, agrônomos e biólogos a agir corretamente em caso de acidentes ambientais.

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A idéia de fazer um curso com os funcionários municipais, segundo Edson Reva, diretor de Pesquisa e Monitoramento da Secretaria do Meio Ambiente, surgiu logo após o tombamento de um caminhão carregado com combustível, em junho deste ano, na BR 277, no Jardim Botânico.


Como acontece em casos de acidentes com cargas perigosas, técnicos da Petrobras foram acionados para conter o problema. Só neste ano, a unidade de Araucária já fez seis atendimentos deste tipo, que envolveram desde um vazamento em posto de gasolina, tombamento de caminhões com cargas perigosas até o rompimento de um duto de combustível na Serra do Mar.

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A intenção, segundo Paulo Haro, consultor técnico da área de Segurança e Meio Ambiente da Petrobras é abranger ainda mais o curso, de modo a treinar também funcionários de outras cidades da Região Metropolitana. Ele calcula que pelo menos dois mil caminhões com cargas perigosas trafeguem diariamente na Grande Curitiba.


No curso, denominado "Resposta a Emergências Ambientais envolvendo Cargas perigosas", os técnicos receberão noções sobre os tipos de cargas perigosas mais comuns (inflamáveis, cloro, amônia). "O técnico vai aprender a distinguir um produto tóxico, os perigos de contaminação de pessoas, solo, fauna e flora, meios de contenção e o que fazer para recompor o ambiente posteriormente", explica Haro. Com duração de 80 horas, o treinamento deve acontecer entre os meses de outubro a novembro.


Já o seminário da UFPR, promovido pelo Cenacid, prevê também a qualificação dos cientistas do Centro para o atendimento a emergências de causas naturais, como inundações, deslizamentos de terras, entre outras. Lima lembra, por exemplo, a importância de pessoas qualificadas em casos como a inundação de Curitiba, ocorrida em 1999.

Os acidentes ecológicos, entretanto, prometem ser ser um dos pontos principais do seminário, que contará com a presença de uma das maiores autoridades mundiais sobre o assunto, o suíço Vladimir Sakharov, chefe da Seção de Emergências Ambientais da ONU. "Infelizmente, o Paraná está tendo que aprender, fazendo", diz Lima, lembrando que desde o primeiro grande acidente ambiental, ocorrido em julho do ano passado na Refinaria da Petrobras, os atendimento a acidentes vêm melhorando.


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