O ex-presidente da Urbs (Urbanização de Curitiba), Marcos Isfer, criticou a auditoria realizada pela atual gestão da empresa e da prefeitura de Curitiba com relação aos contratos de concessão do transporte coletivo da capital. A crítica faz parte de uma nota de esclarecimento que foi lida durante audiência da CPI do Transporte da Câmara nesta quinta-feira (19).
Tanto o ex-presidente da Urbs quanto o ex-diretor de Transporte da empresa, Fernando Ghignone, que também assinou a nota de esclarecimento, consideraram precipitada a divulgação do relatório parcial da Comissão de Auditoria montada pela prefeitura de Curitiba. "A comissão acabou por desviar o foco para o qual tinha sido criada e passou a analisar a concorrência 05/2009 do transporte coletivo", diz o texto.
No documento apurado pela prefeitura e pela Urbs, e entregue ao Ministério Público do Paraná (MPPR), os auditores concluíram que há indícios de irregularidades no contrato entre a empresa que gerencia o transporte da capital e as empresas de ônibus. Uma das irregularidades é uma alteração feita no contrato sem o respaldo do departamento jurídico da Urbs, o que teria prejudicado a licitação.
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Isfer considera que o relatório da comissão de auditoria não é isento, porque o grupo formado para a análise é formado por pessoas que moveram ação popular conta o edital de licitação do transporte. "Esses autores foram condenados em litigância de má-fé em face do caráter tumultuário da medida, o que inclusive comprova a total parcialidade da comissão", disse.
Sobre o relatório divulgado pelo Tribunal de Contas (TC) do Estado, o ex-presidente da Urbs prefere esperar o melhor momento para se posicionar até que o documento passe pelo pleno do TC.