O Fórum contra a Venda da Copel pretende entrar, no início da próxima semana, com ação judicial contra a formação societária da Tradener, empresa que comercializa energia no mercado atacadista. A entidade questiona o fato de as empresas privadas D.G.W. Participações e Logos Engenharia terem sido beneficiadas pela direção da Copel com 55% do controle acionário num negócio que envolvem milhões de reais. A ação do fórum será semelhante a uma outra ação que corre na 1ª Vara da Fazenda Pública de Curitiba e que foi divulgada pela Folha na última terça-feira.
A ação que já está na Justiça questiona os critérios para a escolha dos dois grupos e o fato de a Copel ser minoritária no negócio, o que seria inconstitucional. O advogado Abrão Celli, autor da ação popular, argumenta que deveria ter sido feita licitação pública para encontrar as parceiras. A D.G.W. é formada pelo aliado político do governador Jaime Lerner, Donato Gulin, e por um ex-diretor da Copel, Walfrido Ávila. Os dois formaram a D.G.W. após a formação da Tradener. Até entrar na sociedade, Ávila dirigia a Tradener, indicado pela Copel.
O presidente da Copel e secretário da Fazenda, Ingo Hubert, declarou recentemente que tanto a D.G.W. quanto a Logos foram escolhidas pela experiência que têm na área de energia elétrica. Na Junta Comercial, consta que a atividade econômica da D.G.W. é serviços de locação, arrendamento e intermediação de bens imóveis e ainda uma holding que controla participações acionárias. Já a Logos tem atuação no setor, onde atua junto com empresa internacional.
"A questão da Tradener é escandalosa. O mais preocupante é que a formação dessa empresa fere a moralidade política", afirmou o coordenador do Fórum, Nelton Friedrich. A Folha tentou ouvir ontem o presidente da Copel, mas ele está em viagem ao exterior. O diretor-presidente da Tradener informou que não se pronunciará, pois o caso está na Justiça.
A ação que já está na Justiça questiona os critérios para a escolha dos dois grupos e o fato de a Copel ser minoritária no negócio, o que seria inconstitucional. O advogado Abrão Celli, autor da ação popular, argumenta que deveria ter sido feita licitação pública para encontrar as parceiras. A D.G.W. é formada pelo aliado político do governador Jaime Lerner, Donato Gulin, e por um ex-diretor da Copel, Walfrido Ávila. Os dois formaram a D.G.W. após a formação da Tradener. Até entrar na sociedade, Ávila dirigia a Tradener, indicado pela Copel.
O presidente da Copel e secretário da Fazenda, Ingo Hubert, declarou recentemente que tanto a D.G.W. quanto a Logos foram escolhidas pela experiência que têm na área de energia elétrica. Na Junta Comercial, consta que a atividade econômica da D.G.W. é serviços de locação, arrendamento e intermediação de bens imóveis e ainda uma holding que controla participações acionárias. Já a Logos tem atuação no setor, onde atua junto com empresa internacional.
"A questão da Tradener é escandalosa. O mais preocupante é que a formação dessa empresa fere a moralidade política", afirmou o coordenador do Fórum, Nelton Friedrich. A Folha tentou ouvir ontem o presidente da Copel, mas ele está em viagem ao exterior. O diretor-presidente da Tradener informou que não se pronunciará, pois o caso está na Justiça.