Funcionários de hospitais particulares e filantrópicos de Curitiba e região metropolitana decidiram entrar em greve em assembléia realizada na noite de segunda-feira.
O diretor da Santa Casa de Paranaguá, no Litoral, Osires Nascimento Filho, informou que cerca de 40% dos funcionários não compareceram nesta terça-feira ao hospital e que os funcionários estão trabalhando em regime emergencial. No Pronto Socorro estão trabalhando três funcionários e na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) está apenas um funcionário. O setor de enfermagem do hospital está sendo o mais prejudicado com a greve.
O índice de adesão ao movimento nos hospitais de Curitiba acirrou a briga entre o Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde de Curitiba e Região Metropolitana (Sindesc) e a Federação dos Hospitais do Paraná (Feospar).
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O presidente do Sindesc, Natanael Marchini, disse que cerca de 15% dos funcionários do Hospital Evangélico e do Hospital Nossa Senhora das Graças não compareceram nesta terça aos hospitais. No caso da Santa Casa de Paranaguá, o seu cálculo ultrapassou a estimativa de Osires Nascimento Filho. Segundo o presidente do Sindesc, 90% dos funcionários da Santa Casa aderiram à greve.
A Feospar e a diretoria dos hospitais Evangélico e Nossa Senhora das Graças negaram os números do Sindesc. A Feospar informou que 14 funcionários do Hospital Evangélico, de um total de 1,3 mil, faltaram. A federação não atribui as faltas a uma adesão à greve.
A principal reivindicação dos manifestantes é um reajuste de 19,37% de reajuste e também a renovação de 86 cláusulas, referentes a horas adicionais de serviço por hora extra e horas de serviço adicionais no período noturno, que deveriam, segundo Marchini, ter sido renovadas no dia 30 de abril deste ano. A federação ofereceu 7% de reajuste.