A chuva e a greve dos motoristas e cobradores do transporte coletivo iniciada hoje tornaram o trânsito de Curitiba uma grande confusão na manhã desta terça-feira (14). A paralisação da categoria foi decidida em assembléia na noite de segunda.
Os trabalhadores decidiram na reunião que apenas 30% dos 1,2 mil ônibus da capital e da Região Metropolitana irão circular. O presidente da Urbanização de Curitiba S/A (Urbs), Marcos Isfer, disse que a prefeitura conseguiu uma liminar na Justiça, ainda na madrugada, para que 80% dos veículos circulem em horário de pico e 60% em horário normal.
A categoria reivindica reajuste de 40%, enquanto as empresas estão oferecendo reposição da inflação. Motoristas e cobradores ainda reivindicam aumento do vale-alimentação, aumento da verba para a saúde e pelo menos um domingo de folga por mês, entre outros benefícios.
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Vans
Apesar dos grevistas terem decidido que 30% dos ônibus circulariam em Curitiba durante a greve, esse mínimo não está sendo obedecido. Quem circula pelas ruas da capital, não vê ônibus transitando pela cidade e os pontos estão cheios de usuários esperando pelo transporte.
A Urbanização de Curitiba S/A (Urbs) tenta fazer valer a liminar judicial obtida às 2h57 da madrugada que obriga 60% da frota trabalhando nos horários normais e 80% nos horários de pico. Caso o Sindicato dos Motoristas e Cobradores demorem para atender a decisão da Justiça, a Urbs começará a cadastrar vans particulares para fazerem o transporte coletivo.