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Fim de mandato

Governo corre contra o tempo para reabrir Vila Velha

Redação - Folha de Londrina
06 nov 2002 às 18:08

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O parque foi fechado em 18 de janeiro e a previsão é de reabertura na segunda quinzena deste mês
- Arquivo Folha
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A Secretaria Estadual do Meio Ambiente está correndo contra o tempo para concluir as obras de revitalização do Parque Estadual de Vila Velha e reabrí-lo ainda neste governo, final do segundo mandato do governador Jaime Lerner (PFL). O parque foi fechado em 18 de janeiro e a previsão é de reabertura na segunda quinzena deste mês. ''Trabalhamos com esse calendário e não existe nenhum indicativo de que não consigamos cumprí-lo'', disse nesta quarta-feira o secretário José Antônio Andreguetto.

Como não foi possível concluir a licitação dos serviços que o parque passará a ter depois de sua reabertura, a secretaria se prepara para reabrir a estrutura com o gerenciamento da Paraná Turismo. Isso significa dotar a paraestatal de veículos que possam fazer o transporte dentro do parque, já que a circulação com carros particulares será proibida, entre outras coisas.

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Com a troca de governo no início do próximo ano, ainda existem dúvidas sobre a continuidade do processo de revitalização. O promotor Edson Luiz Peters conta que na próxima semana vai participar de uma reunião para se inteirar do processo de transição.

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Ele salienta que o parque não pode ser aberto enquanto o governo do Estado não cumprir um acordo firmado no final de 2001 com ambientalistas, que em 1978 moveram uma ação contra o Estado, por causa da alteração da paisagem natural provocada pelas construções que o parque recebeu. A sentença dessa ação saiu em 1993, mas nunca foi executada. Quando as obras de revitalização estavam para começar, os ambientalistas que moveram a ação assinaram um acordo com o governo. Esse acordo foi homologado na Justiça e prevê quais decisões da sentença devem ser cumpridas. Isso porque, a sentença previa que a piscina do parque, a estrada e o elevador de furnas, entre outras coisas, fossem demolidos. ''Todos os envolvidos concluíram que retirar esses elementos do parque hoje seria mais impactante do que deixá-los lá'', explica o promotor.

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O Estado, no entanto, precisa fazer a sua parte no que foi acordado com os promotores da ação. ''Eu recebi um relatório em outubro, referente a obras que haviam sido realizadas até setembro, e muitos itens do acordo ainda não tinham sido cumpridos'', conta o promotor. Entre esses itens está a substituição dos postes de iluminação por uma rede subterrânea e o estudo de capacidade de carga. O governo do Estado garante que está providenciando essas obras e que tão logo as mesmas estejam concluídas, o parque será reaberto.


*Leia mais na edição desta quinta-feira da Folha de Londrina

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