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Greve fecha postos do INSS no Paraná

Redação - Folha do Paraná
08 ago 2001 às 15:59
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Os servidores do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) iniciaram uma greve por tempo indeterminado por reposição de 75,9% das perdas dos últimos sete anos, concurso público para a contratação de cerca de 10 mil funcionários em todo o Brasil e pela continuidade da Gratificação de Atividade Executiva (Gae) que rende 12,5% a mais nos salários.

"Esta deve ser uma das maiores greves na Previdência Social já ocorridas até hoje. Além de não termos reposição de perdas, estamos sofrendo com o corte de gratificações em nossos salários. É lamentável esta situação", afirmou o delegado sindical Paulo Tadeu Pereira, do Sindicato dos Trabalhadores Federais em Saúde e Previdência Social. Apesar da afirmação do sindicalista, a informação oficial era a de que 25% das agências do Estado haviam aderido à greve.

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As longas filas no INSS foram questionadas pelos servidores federais. Em todo o Paraná são 1,6 mil funcionários distribuídos nas regionais de Curitiba, Londrina, Maringá, Ponta Grossa e Cascavel. Eles acreditam que a defasagem em número de atendentes chegue a 1,5 mil servidores.

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"Teríamos que dobrar o número de atendentes para evitar as filas que se formam em Curitiba, por exemplo. Temos pessoas que esperam entre seis e 12 horas para serem atendidas", protestou Nelson Malinowski, integrante da Associação dos Servidores da Previdência do Estado do Paraná. O INSS não realiza concurso público desde 1982.

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Atualmente, o piso salarial de um médico do INSS é de R$ 700,00 e o teto máximo chega a R$ 1,5 mil. Os demais servidores têm pisos que variam entre R$ 500,00 e R$ 600,00.


Em Curitiba, os seis postos de atendimento ao beneficiário ficaram fechados por causa da greve dos servidores. Apenas as perícias médicas agendadas previamente foram atendidas. Os interessados em solicitação de salário-maternidade poderão acessar a Internet no site www.previdenciasocial.gov.br.

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Os beneficiados que estiverem com o salário bloqueado poderão procurar a chefia dos postos, que estará disponível para o atendimento de casos considerados urgentes. As pessoas que não puderem realizar perícias médicas por causa da greve não serão prejudicadas. "Quem não fizer perícia por causa da greve, não terá o pagamento bloqueado", garantiu Malinowski.


Serão diretamente prejudicadas com a greve as pessoas que necessitarem solicitar aposentadoria por tempo de serviço, especiais, por idade, auxílio-doença, acidentes de trabalho e recolhimento de tributos. A movimentação diária de pessoas em cada agência de Curitiba e de Londrina é de 300 pessoas.

A assessoria de imprensa do INSS admitiu que a greve atingiu todos os postos de Curitiba. No interior, foram paralisados os atendimentos das agências de Londrina, Campo Mourão e Maringá. Do total de 40 agências no Estado, apenas 10 aderiram a greve.


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