Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Tráfico de influência

Grupo tentou derrubar comandante-geral da PM, diz PF

Mariana Franco Ramos - Redação Bonde
25 abr 2013 às 13:34

Compartilhar notícia

- PF/Divulgação
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

A quadrilha investigada pela Polícia Federal (PF) na Operação Fractal, deflagrada nesta quinta-feira (25) no Paraná, tentou ‘derrubar’ o comandante-geral da Polícia Militar do Estado (PMPR), o coronel Roberson Luiz Bondaruk, porque ele não teria cedido ao tráfico de influência. A informação foi divulgada pela PF na manhã de hoje, em Curitiba, durante coletiva de imprensa.

O secretário de Estado da Segurança Pública, Cid Vasques, também lembrou da existência de uma gravação, em que integrantes da quadrilha reclamavam da ascensão de Bondaruk ao posto, em novembro de 2011. O delegado da PF José Alberto de Freitas, coordenador da operação, confirmou a existência do documento. Segundo ele, há indícios de que a quadrilha tentava também influenciar servidores públicos de órgãos estaduais e federais para participar do esquema.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


"Ele (Bondaruk) não é acessível a esse tipo de prática. É isso que a gravação mostra. O que é importante deixar claro também é que o poder público está muito sensível a esse tipo de influência. E é isso que nós precisamos combater. Na administração você tem que fazer um trabalho técnico", disse Vasques.

Leia mais:

Imagem de destaque
7,84 milhões de litros por segundo

Chuvas quintuplicam vazão das Cataratas do Iguaçu nesta segunda

Imagem de destaque
Com apoio do Estado

Romaria Diocesana de Apucarana deve atrair mais de 20 mil pessoas no início de 2025

Imagem de destaque
Cinquenta anos de pena

Homem que entrou atirando em bar de Ibiporã é condenado por três mortes e duas tentativas de homicídio

Imagem de destaque
Superando média histórica

Chuva do fim de semana supera em até 84% a média mensal em regiões do Paraná


De acordo com a PF, a rede criminosa era liderada por Elieuton Mayer, assessor do deputado estadual Waldyr Pugliesi (PMDB), e por oficiais da Polícia Militar (PM) ocupantes de postos chaves. O grupo é especializado em contrabando, principalmente de cigarros, e exploração de jogos de azar na capital e nas cidades de Maringá, Medianeira, Foz do Iguaçu, Faxinal e Matinhos. Há também ações em Porto Alegre e Canoas, no Rio Grande do Sul, e Laguna e Joinville, em Santa Catarina.

O comandante-geral afirmou que encara a informação com naturalidade. "Meu trabalho é apenas aplicar o que a lei determina. Só que muitas vezes isso acaba tendo, por setores envolvidos com a criminalidade, reação adversa. Mas isso faz parte da atividade; eu considero natural", declarou. (Atualizado às 17h)


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo