A equipe médica responsável pelos transplantes hepático e renal do Hospital de Clínicas (HC) apresentou nesta terça-feira os resultados do segundo transplante duplo de rins e fígado intervivos realizado no País. A intervenção é inédita no HC, só havia sido realizada uma vez há dois anos em São Paulo e é um dos cinco casos citados na literatura mundial. A exemplo do caso paulista, os pacientes, pai e filha, passam bem depois de 17 dias da cirurgia.
O pai, o pedreiro Paulo Kuss, de 51 anos, doou 60% do fígado e um rim para salvar a filha, Cibele Kuss, de 25 anos, portadora de uma doença congênita chamada glicogenose. De acordo com o coordenador da equipe de transplantes, o médico Julio Coelho, Cibele estava na fila de espera desde março do ano passado e não entrava um doador compatível. ''Foi um caso de emergência. Se não fosse feito o transplante, ela corria o risco de morrer'', disse. O transplante foi feito dia 7 de setembro. O pai já teve alta há duas semanas e seu fígado já está 100% regenerado.
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