Policiais da Divisão Estadual de Narcóticos (Denarc) prenderam três pessoas de uma família de traficantes, comandada por uma mulher de 62 anos, e que agia no centro de Curitiba. Idalina Lima de Castro (32), sua filha Maristela Lima Martins (32) e seu ex-genro Jorge Luiz Soares Oliveira (56) foram presos. A polícia procura pelo filho e neto de Idalina. Foram apreendidos mais de um quilo de cocaína, 844 comprimidos de ecstasy, uma pistola Imbel calibre 380, dois veículos, R$ 931 em dinheiro, uma balança de precisão e quatro celulares.
"Idalina é a matriarca de uma família que investigávamos há quatro meses. Ela é a chefe da quadrilha de traficantes. Com certeza estas prisões afetam bastante a distribuição de drogas no centro de Curitiba", disse o delegado-chefe do Núcleo Metropolitano da Denarc, Kleudson Moreira Tavares.
O primeiro a ser preso foi Oliveira, abordado por volta das 16h de quarta-feira (09), na Rodovia do Xisto, quando seguia em um Golf, para Passo Fundo (RS). No carro, os policiais encontraram um quilo de cocaína, 835 comprimidos de ecstasy e uma pistola. Segundo as investigações, Oliveira cumpria pena em regime semiaberto por tráfico de drogas. Ficava livre durante o dia e à noite se apresentava no presídio de Passo Fundo. No início do mês, ele conseguiu portaria da Justiça para se ausentar da cidade por até cinco dias.
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Na segunda-feira (7), de acordo com a polícia, Oliveira comprou drogas em Foz do Iguaçu e foi para Colombo, Região Metropolitana de Curitiba, onde deixou uma parte com a ex-mulher e a ex-sogra. Dois dias depois, foi pego quando regressava a Passo Fundo. Em seguida, os policiais prenderam Idalina e Maristela, ex-mulher de Oliveira. As duas vendiam drogas, na Praça Osório, centro de Curitiba, quando foram surpreendidas. Com elas foram apreendidas 140 buchas de cocaína embaladas para venda, um tablete de 130 gramas de cocaína, nove comprimidos de ecstasy, uma balança e dinheiro.
Todos foram autuados em flagrante por tráfico de drogas, associação para o tráfico e formação de quadrilha. Oliveira vai responder também por porte ilegal de arma de fogo (com AEN).