Em estado de alerta nas últimas semanas, o Rio Tibagi está aos poucos voltando à normalidade em Jataizinho. Por conta da chuva, o rio chegou a ficar mais de três acima do seu nível considerado normal na quarta-feira (1º), véspera do feriado. Com uma diminuição volumosa nas últimas 24 horas, o Tibagi permanece com dois metros mais alto nesta segunda-feira (6). A Defesa Civil afirma que a situação ainda requer atenção, mas que o monitoramento não precisa mais ser direto no local como estava sendo feito.
Rodolfo Brandão, coordenador da Defesa Civil de Jataizinho, reforçou que a cheia do Tibagi ainda necessita de atenção por parte do município. O rio chegou a ficar três metros acima do seu nível normal na última semana, mas agora está a dois metros após uma redução de 80 centímetros no volume das águas nas últimas 24 horas. Com a redução, o coordenador ressalta que o monitoramento constante que estava sendo realizado três vezes ao dia nos pontos mais críticos vai continuar de maneira indireta.
Segundo ele, o monitoramento deve seguir através dos sistemas do Simepar (Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná) e da Copel (Companhia Paranaense de Energia). “A gente consegue ter um monitoramento de toda a cadência do curso do rio de hora em hora com os relatórios que eles geram nesse sistema”, explica.
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O coordenador também ressalta que o Rio Jataizinho, afluente do Tibagi, está com pouco mais de meio metro acima do seu nível em alguns pontos, mas que não requer mais uma “extrema atenção” em relação ao monitoramento. Na cidade, o rio começou a subir no final de outubro e se manteve alto durante todo o início de novembro, apresentando uma queda mais volumosa a partir da manhã do domingo (5) e madrugada de segunda-feira.
A partir de agora, Brandão ressalta que a preocupação segue sendo as chuvas ao longo do curso do Rio Tibagi, que podem retornar nesta quinta-feira (09). “Ela [chuva] pode se estender até o final de semana, mas não são precipitações tão consideráveis que possam aumentar os níveis”, explica. Entretanto, ele reforça que essa é a previsão é que não há como garantir com precisão esse cenário.
O coordenador pontua que eles vão continuar em contato com o Núcleo Comunitário de Proteção e Defesa Civil da cidade, que é formado por moradores que vivem no entorno do Rio Tibagi e Jataizinho. Segundo ele, o grupo passou por simulados de como agir em situações como essa nas últimas semanas, mas que novas reuniões devem ser marcadas para definir alguns protocolos de atuação. “É preparar essas pessoas para que elas sejam menos impactadas nesses períodos [de chuvas]”, afirma.