Uma jiboia chegou terça-feira (dia 21) ao Hospital Veterinário da UniFil para exames, reabilitação e cuidados até ser encaminhada a um local adequado para viver. A cobra de aproximadamente 1 ano e meio estava no meio de uma carga de madeira vinda do Nordeste. Na hora de descarregar o caminhão, sexta-feira (17), em Mandaguari, pessoas viram a serpente e acionaram órgãos ambientais.
Com aproximadamente 1 ano e meio de vida, a cobra chegou com algumas escoriações, de acordo com a médica veterinária Daniele Martina, coordenadora do HV. Essa espécie, comum do Nordeste, pode crescer até 1,5 metro e chegar aos 30 anos de vida.
A veterinária ainda explica que o ideal seria devolvê-la ao habitat natural, o que exigiria uma operação díficil e com custos altos. "Vamos aguardar o IAT definir a destinação, que pode ser um santuário, zoológico ou outro local apropriado para essa jiboia sobreviver."
Leia mais:
Cinco livros para conhecer obra literária de Dalton Trevisan, morto aos 99 anos
Paraná pode ter 95 colégios dentro do programa Parceiro da Escola a partir de 2025
Arapongas e Cambé alertam para golpe do alvará de funcionamento
Com 1.176 casos de dengue, regional de Londrina lidera registros de dengue no Paraná
A jiboia não é uma cobra peçonhenta, como explica Daniela, mas mesmo assim o instinto agressivo está presente e sua mordida pode causar muito sangramento, além de que a grande quantidade de bactérias na boca pode contaminar o ferimento, causando riscos de infecção e inflamção.
Assim, a veterinária explica que os primeiros socorros precisam ser imediatos para limpar o local e evitar maiores problemas. "Após a mordida, a jiboia se enrola na presa e provoca a constrição (interrupção de fluxo sanguíneo e oxigênio). "