Ambientalistas criticaram os critérios da Secretaria Municipal do Meio Ambiente de Curitiba. A polêmica partiu da decisão de cortar três ciprestes e duas araucárias no bairro do Batel. Os ambientalistas afirmam que as árvores são saudáveis e não podem ser sacrificadas.
A decisão de cortar as árvores partiu da secretaria e também de uma decisão da 11ª Vara Cível de Curitiba. A dona do terreno, a arquiteta Vera Rezende, 57 anos, diz que pode ter que pagar multa de R$ 1 mil por dia se não cortar as árvores até sábado.
"Isso é um absurdo, elas estão vivas, segundo um laudo de um engenheiro florestal, e não representam nenhum risco para as casas vizinhas", reclama. A ação na Justiça partiu do vizinho, o juiz aposentado Ronaldo Valenza, 65 anos. "Existe um laudo da Secretaria do Meio Ambiente mostrando que as árvores estão podres e podem cair a qualquer momento", afirma o juiz.
Leia mais:
Cinco livros para conhecer obra literária de Dalton Trevisan, morto aos 99 anos
Paraná pode ter 95 colégios dentro do programa Parceiro da Escola a partir de 2025
Arapongas e Cambé alertam para golpe do alvará de funcionamento
Com 1.176 casos de dengue, regional de Londrina lidera registros de dengue no Paraná
Para o ambientalista José Álvaro Carneiro, da Liga Ambiental, o que espanta é a maneira como a secretaria mandou cortar as árvores. "Nada passou pela Câmara Técnica do Meio Ambiente, como é o correto".