Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Entenda

Juíza rejeita demissão de procurador que bancou outdoor pró-Lava Jato

Catarina Scortecci - Folhapress
22 nov 2023 às 08:55
- Divulgação/MPF
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

A Justiça Federal no Paraná negou pedido do Ministério Público Federal para demitir o procurador da República Diogo Castor de Mattos, que atuou na força-tarefa da Operação Lava Jato até o início de 2019. A decisão, assinada na última quinta-feira (16), é da juíza substituta Thais Sampaio da Silva Machado, da 1ª Vara Federal de Curitiba. Cabe recurso.


Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade

Em outubro de 2021, o CNMP (Conselho Nacional do Ministério Público) decidiu aplicar pena de demissão a Castor de Mattos pela contratação de um outdoor em homenagem à Operação Lava Jato. Por 6 votos a 5, o plenário do conselho entendeu que o procurador cometeu ato de improbidade administrativa.

Leia mais:

Imagem de destaque
No HV da Unifil

Transfusão sanguínea inédita e cirurgias salvam lobo-guará resgatado em Jacarezinho

Imagem de destaque
Homicídio com dolo eventual

Motorista embriagado que matou ciclista na região de Maringá é denunciado pelo MP por homicídio

Imagem de destaque
Resultados positivos

Volume de vendas do comércio no Paraná cresce 4,5% em 2024

Imagem de destaque
Ney esteve em Maringá

Quem é Kleber Barbão, de Maringá, novo fisioterapeuta de Neymar que tratou Falcão


Mas, por causa da vitaliciedade do cargo, a pena de demissão não é aplicada de forma imediata.

Publicidade


Após a decisão do CNMP, o então procurador-geral Augusto Aras delegou a um membro do MPF a tarefa de entrar com uma ação civil pública de perda do cargo contra Castor de Mattos, o que ocorreu em julho de 2022.


O procurador se tornou alvo do CNMP porque, em março de 2019, ele providenciou a instalação de um outdoor, no valor de R$ 4.100, com a imagem de nove procuradores da Lava Jato, acompanhada do seguinte texto: "Bem-vindo a República de Curitiba - terra da Operação Lava Jato - a investigação que mudou o país. Aqui a lei se cumpre. 17 de março, cinco anos de Operação Lava Jato - O Brasil Agradece".

Publicidade


O outdoor estava instalado em um terreno da avenida Rocha Pombo, na saída do Aeroporto Internacional de Curitiba.


Durante interrogatório ao CNMP, ele confirmou ter pago a peça publicitária com recursos próprios.

Publicidade


O CNMP entendeu que a conduta configurou a prática de ato de improbidade administrativa por atentar contra os princípios constitucionais da impessoalidade e da moralidade. Também considerou ter havido violação de deveres funcionais estabelecidos na Lei Complementar 75/1993.


Na sentença da semana passada, contudo, a juíza destaca que houve mudanças na Lei de Improbidade Administrativa. A partir da alteração da lei aprovada no Congresso em 2021, afirmou a magistrada, só se caracteriza o ato de improbidade "se a conduta se amoldar objetivamente às hipóteses descritas".


Segundo ela, a nova legislação exige que o ato de publicidade para configurar improbidade tenha sido bancado com recursos do erário e lembrou que Castor de Mattos contratou o outdoor com recursos próprios.


Atualmente, Castor de Mattos atua no MPF em Curitiba. A reportagem não conseguiu contato com ele nesta terça (21) para comentar o caso. Questionado, o MPF informou apenas que "não adianta providências antes que elas tenham efetivamente sido tomadas".


Imagem
ILS começa a funcionar em dezembro no aeroporto de Maringá, diz prefeitura
O aeroporto de Maringá (Noroeste) começa a operar, a partir de 28 de dezembro de 2023, o ILS
Publicidade

Últimas notícias

Publicidade