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Polêmica

Licitação do serviço funerário gera debate na Câmara

Redação Bonde
09 set 2009 às 20:13

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A prefeitura de Curitiba vai abrir, até o final do ano, licitação para exploração do serviço funerário na cidade. O edital pretende contratar 26 empresas, que trabalharão em sistema de rodízio.

Curitiba registra, em média, 16 mil mortes por ano. Atualmente, 21 empresas exploram o serviço no município. Pelo edital, cada companhia deve ter sede própria em Curitiba de, no mínimo, 60 metros quadrados de espaço físico, toda infraestrutura e quadro completo de funcionários, além de dois furgões para transporte dos corpos. Os veículos não podem ter mais que cinco anos de uso. O processo público foi aberto em 2008, mas interrompido três vezes por determinação judicial.

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Nesta quarta-feira (9), o diretor de Serviços Especiais da Secretaria de Meio Ambiente, Augusto Canto Neto, esteve na Câmara explicando o processo aos parlamentares.

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Os vereadores criticaram assédios de funerárias aos parentes de mortos. "A pessoa que precisa do serviço deve se dirigir ao Serviço Funerário Municipal (FAF), que funciona 24 horas, e será atendido por um servidor público qualificado que irá preencher a ficha de acompanhamento funeral", explicou Canto Neto. Pelo novo processo, neste atendimento a pessoa terá opção para escolher padrões de urnas e serviços que deseja com tabela pré-definida de preços. De acordo com o diretor, será feito sorteiro randômico, por computador, em frente à família, para definir qual funerária irá atender.

A prefeitura de Curitiba também deve realizar audiência pública sobre a licitação e lançar, em até 30 dias, o edital.


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