Caiu pela metade o número de pontos impróprios para banho no litoral do Paraná. De acordo com o boletim de balneabilidade divulgado ontem (20) pelo Instituto Ambiental do Paraná (IAP), apenas seis locais, dos 43 monitorados, estão com a qualidade da água considerada ruim.
Em Guaratuba são três pontos: na localidade de Prainha, a 300 metros do rio Prainha; na praia Central, 10 metros à esquerda da rua Ponta Grossa; e na Barra do Saí, próximo à rua Guairacá.
Outros três pontos estão situados na Ilha do Mel, 250 metros à direita do trapiche de Encantadas; no balneário de Ipanema (Pontal do Paraná), próximo à rua São Luiz; no balneário Riviera (Matinhos), na rua Tamboara - a 2,5 mil metros do rio Matinhos.
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O secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Rasca Rodrigues, informou que a redução no número de locais impróprios se deve às poucas chuvas ocorridas no período de coleta. Ele ainda lembrou que os moradores do município de Matinhos, em especial do balneário Riviera onde a água está imprópria para banho, podem ajudar a melhorar a qualidade da água, ligando suas casas à rede de esgoto. "A população e os veranistas podem reverter este quadro de poluição. Isso porque, no dia 15 de dezembro, a Sanepar liberou 2.271 ligações da rede de esgoto para toda a região, desde o mercado de pescadores de Matinhos até o balneário de Ipacaraí", reforçou Rasca.
Os locais próprios e impróprios para banho passaram a ser sinalizados oficialmente pelo IAP, vinculado à Secretaria do Meio Ambiente. As barracas azuis vão indicar que a água está própria para banho e barracas vermelhas que há emissão de esgoto sanitário e presença de coliformes fecais.
"Em todas as barracas, equipes de plantão estarão orientando moradores e veranistas para não tomarem banho nos locais proibidos e sobre os danos que podem ser causados a saúde e como é feito o processo de análise da água", informou o presidente do IAP, Vitor Hugo Burko.
No total, 69 pontos são monitorados. Destes, 43 estão sendo sinalizados por barracas e semanalmente por meio dos boletins. Os demais, devido ao monitoramento feito durante o ano, são considerados ‘áreas de risco para banho’ permanentemente.
As informações são do IAP.