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Falta de verba

Maringá reduz atendimento de câncer

Redação - Folha de Londrina
03 abr 2003 às 20:27

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Em função do déficit de R$ 4,5 milhões desde agosto do ano passado no setor da saúde, o Conselho Municipal de Saúde de Maringá decidiu reduzir o atendimento na área de oncologia. Considerado um dos tratamentos mais onerosos para o município, a oncologia consome mensalmente cerca de R$ 650 mil.

O repasse de recursos para a saúde de Maringá entretanto, é de R$ 400 mil por mês. Até o mês passado, o repasse era de R$ 300 mil. De acordo com os conselheiros municipais, Maringá não tem mais condições de manter todo o atendimento oncológico sem que haja o aumento do teto financeiro para a saúde.

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Conforme o secretário municipal de Saúde, Paulo Mathias, Maringá é responsável pelo atendimento, na área de oncologia, de moradores de cinco regionais de saúde, o que representa uma população de 1,6 milhão.

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''Cascavel que atende cerca de 700 mil habitantes recebe R$ 700 mil por mês para a saúde pública e Maringá que atende mais do que o dobro recebe R$ 400 mil'', compara.

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Mathias afirmou que a redução de atendimento de pacientes com câncer vai atingir os moradores de Maringá e de toda região. De acordo com a assessora de comunicação e controle social da Secretaria de Saúde, Solange Marega, o corte será linear.


Ela explica que a secretaria vai fazer um levantamento da média de atendimento de pacientes de cada município e dos recursos que estes municípios repassam para Maringá. Só será prestado atendimento no limite dos recursos disponíveis.

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Uma das causas do déficit orçamentário para a saúde de Maringá foi o credenciamento do Hospital do Câncer de Maringá, no final de 2000. Na época, o município não tinha a média de atendimento de pacientes da área de oncologia porque os pacientes de Maringá e região eram atendidos em Londrina. Sem a média, o teto financeiro da saúde para Maringá ficou defasado.


A expectativa, diz Mathias, é de que a médio prazo o problema seja resolvido. Ele afirmou que várias reuniões já foram realizadas na Secretaria de Saúde do Estado e também no Ministério de Saúde para analisar a defasagem do teto financeiro para Maringá.

''Hoje, já existem técnicos da Secretaria e do Ministério convencidos de que o teto financeiro de Maringá deve ser revisto'', afirmou.


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