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""Morte"" da Web é inevitável

(Webworld)
21 mai 2001 às 09:13

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Um novo estudo da Forrester Research prevê a “morte” da Internet – pelo menos na forma como a conhecemos hoje. Os Web browsers levaram os serviços online para milhões de pessoas, popularizando a rede mundial de computadores, mas esse tipo de acesso está “com os dias contados”, diz a pesquisa. A Forrester acredita que a Internet será modificada por uma segunda expansão que ocorrerá fora dos browsers e será puxada por duas novas ondas: a Web “executável” e a “extensão” da Web. A Forrester batizou essa segunda fase da rede mundial de computadores de “X Internet”.
Em um comunicado à imprensa, George F. Colony, CEO e chairman da Forrester, afirma que “o problema com a Internet de hoje é que ela é estúpida, chata e isolada”. O executivo diz que as notícias, previsão do tempo, conteúdo sobre esportes e outros serviços atualmente disponíveis na Web são muito parecidos com o tipo de informação encontrada em meios impressos, e que a Internet até agora falhou em se tornar parte do “mundo real” das pessoas com todo o seu potencial.

O primeiro estágio da “X Internet” é a “Net executável”. Traduzindo: os usuários terão experiências interativas em tempo real por meio de programas descartáveis, que poderão ser baixados nos PCs ou handhelds e, uma vez que tenham cumprido a sua função, não terão mais utilidade. Esses downloads rápidos permitirão aos usuários manter complexas conversações com os serviços online, optando pela melhor forma de obter produtos, ao contrário das atuais transações na Internet que não permitem grande interação. Carl D. Howe, diretor de pesquisas da Forrester, compara a Internet atual com os primeiros dias da televisão, quando a programação podia ser definida como programas de rádio com imagens – o verdadeiro potencial ainda estava inexplorado.

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A Internet executável, na qual o usuário pode interagir de forma complexa, é apenas a metade da revolução que se aproxima, diz a Forrester. A outra parte é a extensão da Web, ou seja, a Internet se disseminando em uma enorme gama de dispositivos que analisam e controlam o mundo real. “Com chips mais baratos e backbones mundiais, quase todos os aparelhos elétricos terão conexão com a Internet tanto por meio de redes com fio como wireless”, diz a Forrester.

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O resultado é que o número de aparelhos com capacidade de se conectar na Web vai saltar dos atuais 100 milhões para cerca de 14 bilhões em 2010. Esses aparelhos vão fornecer informações em tempo real que poderão ser utilizadas de diferentes maneiras. Por exemplo, um data center poderá combinar informações em tempo real da empresa fornecedora de energia e dos clientes para reduzir o consumo de energia dos aparelhos de ar condicionado quando o uso de energia em uma cidade estiver muito elevado. Ou seja: para a Forrester, o que convencionamos chamar de Internet ainda é apenas a primeira fase de uma revolução que será muito maior do imaginamos.

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