As mulheres de Almirante Tamandaré, Região Metropolitana de Curitiba, temem sair de casa após as 18 horas. Quando começa anoitecer, elas vão para a casa e esperam o raiar do dia. A rotina nos principais pontos da cidade começou em 1999, quando ocorreram as primeiras mortes de mulheres sem qualquer explicação. De lá para cá, foram 19 casos no município. Todas as mortes em situações muito parecidas. As mulheres apareciam com as roupas abaixadas, simulando abuso sexual. Na maior parte das vezes elas tinham sinal de violência. No entanto, as mortes foram provocadas por asfixia ou estrangulamento.
Em dois anos de investigações, a Polícia Civil conseguiu solucionar apenas cinco casos. Os demais, até pouco tempo, foram arquivados por falta absoluta de provas. Os protestos dos moradores locais, que estavam com medo de andar nas ruas e serem vítimas de um matador em série, fizeram que a Secretaria de Estado da Segurança tomasse as primeiras providências e designasse uma equipe especial para cuidar do caso.
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