Motoristas e cobradores de Curitiba e região decidem nesta segunda-feira (11) se aceitam o reajuste proposto pelas empresas do transporte coletivo, de 8,02%. A definição acontece em três assembleias, às 10h, 15h e 21h, na Praça Rui Barbosa, centro da capital. Em caso de negativa, uma greve da categoria não está descartada. Antes de deflagrar a paralisação, porém, os trabalhadores devem se reunir no Tribunal Regional do Trabalho do Paraná (TRT-PR), na terça-feira (12), em nova rodada de negociação com os patrões.
Segundo o vice-presidente do Sindimoc (Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Ônibus de Curitiba e Região Metropolitana), Dino César, a tendência é que os profissionais descartem a oferta hoje. "Está muito aquém das expectativas. Lembramos que nossa pauta de reivindicações contém 67 itens, entre cláusulas econômicas e de condições de trabalho. O índice de reajuste esse ano é de 30% e mais 100% no vale-alimentação. Então queremos melhorar a proposta e chegar a algo que venha ao encontro do que os trabalhadores querem", afirmou.
Na tarde de sexta-feira (8), os profissionais participaram de uma audiência de conciliação no TRT-PR. O encontro foi conduzido pelo vice-presidente do órgão, o desembargador Altino Pedrozo dos Santos, e contou com a participação de representantes do Sindimoc, do Setransp (Sindicato das Empresas de Ônibus de Curitiba e Região Metropolitana), do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), da Urbs (Urbanização de Curitiba), da Comec (Coordenação da Região Metropolitana de Curitiba) e da Prefeitura de Curitiba.
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Na ocasião, os motoristas e cobradores se comprometeram a apresentar a proposta nas assembleias de hoje e não abrir indicativo de greve enquanto perdurarem as negociações. A próxima audiência foi marcada para amanhã, às 10 horas.