A comissão dos funcionários do Hospital Universitário de Cascavel que esteve em Curitiba discutindo uma solução para o impasse das 291 demissões, sem garantia de direitos trabalhistas, anunciou hoje (03/08) que o Ministério Público (MP) do Trabalho se prontificou a negociar com o Estado para resolver o problema. Enquanto isso, os demitidos prometem permanecer protestando em frente ao hospital.
A diretora do Sindisaúde, Floraci Ribeiro de Paula, informou que hoje foi apresentado um pedido junto ao Ministério Público do Trabalho, para que o Estado seja convocado para uma possível negociação do pagamento dos direitos trabalhistas. ''Em 15 dias as partes serão convocadas para buscar uma conciliação. Se isso não ocorrer, será realizado um outro julgamento e em 30 dias o impasse estará resolvido'', previu.
Segundo o funcionário Aparecido Marques, a comissão e representantes do Sindisaúde reuniram-se com procurador do Ministério Público do Trabalho, José Cardoso Teixeira. Ele informou que somente a validade do contrato por tempo indeterminado foi julgada, e não o pagamento de direitos trabalhistas. ''O procurador disse que a decisão de não pagar foi do próprio Estado. Estão querendo aplicar um golpe'', afirmou Aparecido.
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*Leia mais na reportagem de Gilmar Agassi na Folha de Londrina/Folha do Paraná deste sábado