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Contraponto

Na reta final, petista diz que PMDB não dará espaço a partidos médios

Agência Estado
11 abr 2016 às 10:46

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Convencidos de que a derrota na Comissão de Impeachment da Câmara é inevitável nesta segunda-feira, 11, deputados governistas contam com o corpo a corpo de última hora para tentar garantir a vitória da presidente Dilma Rousseff no plenário e fazem um contraponto com o discurso do PMDB de que, caso assuma o governo, fará uma redução drástica de ministérios e da máquina pública e montará um primeiro escalão de "notáveis".

Tanto governo como peemedebistas tentam conquistar os votos principalmente do PP, PR e PSD. Petistas dizem que o PMDB não conseguiria entregar o que promete aos partidos.

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"Eles prometem diminuir ministérios, fazer um ministério de notáveis. Que espaço haverá para os partidos médios da atual base do governo? Estamos tratando de participação política no governo. E eles ainda têm acordos a fazer com o PSDB, o DEM, o PPS", diz o deputado Carlos Zarattini (PT-SP).

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Segundo o petista, os cálculos mais pessimistas são de que o governo tem entre 180 e 200 votos no plenário, o que seria suficiente para barrar o impeachment. Para ser aprovado o afastamento da presidente, são necessários 342 votos entre os 513 deputados.

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Um deputado petista encarregado de mapear os votos de cada partido em cada Estado também fala em 200 votos a favor do governo, na contagem atual. O monitoramento inclui uma comparação entre a promessa de voto feita pelo deputado e o comportamento do parlamentar nas redes sociais.


"Temos de verificar se o que o deputado fala para a gente é condizente com o que ele publica nas redes sociais, com o que diz para sua base eleitoral", diz o parlamentar. Outro parlamentar governista divide os aliados de hoje entre os "muito certos", os "certos" e os "pouco certos".

Além da contagem por partido e por Estado e do monitoramento das redes sociais, os petistas também estão em contato com os governadores aliados, para contabilizar os votos "confiáveis". Em outra frente, conferem com o governo como estão nas negociações com cada partido. Na Comissão do Impeachment, o esforço é para reduzir o máximo possível a vantagem da oposição.


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