A noiva Mariele Correa chegou atrasada ao seu casamento mais de duas horas. Mas não foi por querer. Ela foi sequestrada minutos antes do casamento, marcado para às 20h30 do dia 22 de janeiro, em uma igreja em Curitiba.
Mariel estava dentro do carro parado na frente da igreja, esperando apenas o momento de ir para o altar. No veículo também estavam uma criança de 10 anos, que era a dama de honra, e um casal.
Nessa hora, o carro foi invadido por dois homens um deles armado. Eles deram a partida e levaram todo mundo junto.
Leia mais:
Homem que entrou atirando em bar de Ibiporã é condenado por três mortes e duas tentativas de homicídio
Chuva do fim de semana supera em até 84% a média mensal em regiões do Paraná
Morador de Paranaguá ganha prêmio de R$ 1 milhão do Nota Paraná
Athletico tem fim triste e é rebaixado no ano do centenário
"Eu perguntava o tempo todo para o rapaz, por favor, você vai deixar eu casar? Você vai deixar eu casar? E ele olhava pra mim e falava que o meu noivo já era viúvo", contou a noiva em entrevista ao Jornal da Globo.
Depois de rodar por mais de 20 minutos, os bandidos largaram Mariele e os outros reféns a dez quilômetros da igreja. Mesmo sem carro, joias e dinheiro a noiva conseguiu avisar Gláucio, o noivo, que não acreditava no que estava acontecendo. "Eu falava para com esse trote, não, não venha com isso agora", diz.
A noiva foi de táxi para o casamento. Entrou na igreja quase duas horas depois do horário, carregando um buquê improvisado, feito com as flores da decoração. A violência na região onde fica a igreja - um bairro de classe média - fez o padre começar um abaixo assinado por mais segurança. Mais de 400 pessoas já assinaram, entre elas, Mariele e Gláucio.