O produto brasileiro poderá ficar mais caro no Paraguai. O governo do país vizinho está analisando um projeto desenvolvido pelo Conselho Nacional de Política Econômica que prevê a cobrança de 10% de imposto sobre 350 produtos de origem estrangeira, principalmente os negociados no Mercosul. Em compensação, o Brasil também se protege. Em Foz do Iguaçu, a Receita Federal (RF) começa a instalar câmeras de vigilância na Ponte da Amizade, na tentativa de diminuir o trânsito de produtos contrabandeados.
O aumento de imposto avaliado pelos ministérios paraguaios da Fazenda e da Indústria e Comércio tem como principal objetivo "proteger" o mercado paraguaio dos produtos oriundos da Argentina, Uruguai e principalmente do Brasil, onde a desvalorização do real frente ao dólar está barateanto os "artigos tipo exportação".
No lado brasileiro, a RF iniciou hoje (03/07) a instalação de 60 câmeras de vídeo nas aduanas argentina e paraguaia. O primeiro equipamento foi montado na entrada da ponte que liga Foz a Ciudad del Este, coincidentemente direcionado para os veículos que saem do Brasil. Segundo o delegado da RF em Foz, Mauro de Brito, além de garantir maior segurança e ampliar a fiscalização dos auditores, o sistema eletrônico servirá para coibir o contrabando "formiguinha" (feito em carros de passeio, motos e até bicicletas) de produtos comprados nos atacados de Foz, principalmente gêneros alimentícios e produtos de limpeza.
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* Leia mais em reportagem de Emerson Dias na Folha do Paraná/Folha de Londrina desta quarta-feira