Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade

Paranaense comemora o retorno dos Estados Unidos

Ellen Taborda - Folha do Paraná
14 set 2001 às 19:48

Compartilhar notícia

Norman de Paula Arruda Filho reunido com a família, já em Curitiba - Mauro Frasson- Folha do Paraná
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

"Chegar ao Brasil foi a melhor sensação do mundo." Com essa frase, o executivo curitibano Norman de Paula Arruda Filho, 49 anos, resumiu o alívio de aterrissar em solo brasileiro, pela manhã. Ele foi um dos primeiros paranaenses a voltar dos Estados Unidos após a série de ataques na última terça-feira.

Arruda, que é superintendente do Instituto Superior de Administração e Economia da Fundação Getúlio Vargas no Paraná (Isae/FGV), desembarcou no Aeroporto Afonso Pena, em São José dos Pinhais (Região Metropolitana de Curitiba) depois de passar duas semanas nos Estados Unidos. Ele foi recebido pela mulher Naiara e pelas filhas Naiana e Nicole, que comemoraram o retorno. "Foi um susto enorme. É ótimo poder abraçá-lo novamente", disse a mulher.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


No momento do ataque ao World Trade Center, ele estava em Orlando e acompanhou tudo pela televisão. "A primeira coisa que fiz foi ligar para a minha família para tranquilizá-los." Na semana anterior, Norman teve reuniões de negócios dentro da primeira torre do World Trade Center. Ele disse que tinha ficado impressionado com o sistema de segurança para o acesso ao complexo e lamentou que, mesmo assim, não foi possível evitar o bombardeio. "Depois fiquei imaginando se as pessoas com quem eu conversei lá estariam ainda vivas ou não."

Leia mais:

Imagem de destaque
Rompimento de adutora

Abastecimento de água em Londrina e Cambé deve ser normalizado até à noite

Imagem de destaque
Entenda

Simplificação de licenciamento ambiental causa polêmica no Paraná

Imagem de destaque
Londrina na lista

Mais Médicos terá 57 profissionais intercambistas no Paraná

Imagem de destaque
Nova ferramenta

Sanepar cria serviço no WhatsApp para usuário avisar sobre vazamentos


O executivo contou que horas antes do ataque voou entre Boston e Miami. Foi de Boston saíram aviões que foram sequetrados para o bombardeio. "Parecia que havia algo no ar. Foi uma série de desencontros. Eu fiquei dançando entre uma companhia e outra, que estavam cancelando seus vôos para a Flórida, até conseguir decolar. Quase tive que viajar na manhã do ataque."

Publicidade


No dia do bombardeio, Arruda chegou a ir à uma reunião de negócios, no Epcot Center, na Disney. "Mas ela foi cancelada por que o prédio teve que ser evacuado. Foi um susto, pois surgiram boatos de que a Disney poderia também ser alvo de atentado."


Para voltar ao Brasil, o executivo teve que disputar uma vaga em uma das três aeronaves que iriam decolar de Miami. Ele alugou um carro para viajar de Orlando a Miami, pois nenhum vôo saiu da cidade. "Eu só ouvia um monte de gente desesperada dizendo que tinha que viajar de qualquer maneira e nem acreditei quando consegui uma vaga no avião."

Arruda já retomou a rotina normal. Para ele, a principal preocupação agora é que rumos o mundo deve tomar. "Os Estados Unidos estão em estado de guerra. Estou muito preocupado com o impacto que todos esses acontecimentos possam ter."


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo