Atentos às novas necessidades ambientais, os pesquisadores do Laboratório de Polímeros Sintéticos, do Departamento de Química da Universidade Federal do Paraná (UFPR), desenvolveram um plastificante biodegradável, a base de óleo vegetal. Ou seja, criaram um material que pode ser facilmente incorporado aos plásticos para permitir maior flexibilidade e processamento, principalmente quando aplicado aos plásticos rígidos.
A nova substância pretende substituir o aditivo ftalato, um plastificante que tem seu uso limitado em 3% pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária.
Dados da Associação Brasileira da Indústria do Plástico, Abiplast, indicam que o setor teve o crescimento de 8% em 2006, com o faturamento de US$ 18,6 bilhões.
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A pesquisa – que começou em 2003, fruto do doutorado da professora Sônia Faria Zawadzki – está em fase de teste, para verificar a viabilidade econômica de fabricação em escala pré-industrial.
Enquanto não sai a patente do produto, os pesquisadores – por precaução – mantêm em segredo a matéria-prima do novo plastificante. Animados com a descoberta, eles já firmaram a parceria com uma empresa do Estado de São Paulo, que financiou a pesquisa.
As informações são da assessoria de comunicação da Fundação da UFPR.