Um dia depois da retirada das mulheres de PMs do acampamento em frente do Quartel Geral, na área central de Curitba, por mais de 300 policias da Tropa de Choque e Polícia Feminina, uma tropa mista composta por 80 policiais militares continua vigiando o quartel.
O objetivo é impedir o regresso das mulheres ao acampamento e garantir a volta dos PMs lotados no quartel ao trabalho. No entanto, as mulheres afirmam que apesar da ordem judicial de despejo, não está descartada a hipótese de acamparem novamente no local.
nesta quarta-feira, as atividades dos 300 oficiais e 56 praças que trabalham no quartel se normalizaram. Agora, os funcionários do setor administrativo correm contra o tempo para conseguir computar as gratificações, férias e pensões em folha de pagamento complementar para que os oficiais que só receberam o salário-base em julho sejam ressarcidos até 1º de agosto.
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Já os 650 policiais militares que foram beneficiados com o aumento de 130% (para os que trabalham internamente nas penitenciárias) e 60% (para os que trabalham do lado de fora dos presídios) sobre o soldo, terão que esperar até 1º de setembro para serem reembolsados, segundo a assessoria de imprensa da PM. O governo alega que o atraso de pagamento dos benefícios ocorreu porque as mulheres impediram por dez dias a entrada dos funcionários no quartel.