Por causa da Operação Trânsito Livre - que não tem data para acabar -, a Polícia Federal de Foz do Iguaçu não participa da paralisação nacional de dois dias que começou nesta quarta-feira.
Somente 30% dos 500 policiais federais do Paraná estão trabalhando, para atender a emergências. Com a paralisação, estão suspensos os serviços de emissão de passaportes, carteiras de estrangeiro, certidões emitidas por escrivão, emissão de depoimentos de testemunha e operações especiais.
Entre as reivindicações da categoria, estão a implantação de curso de nível superior na área, melhores condições de trabalho e pagamento adiantado das diárias de deslocamento em operações especiais. Além disso, o sindicato dos policiais federais quer implantação imediata de gratificação de risco e compensação aos servidores administrativos.
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Desde o início da Operação Trânsito Livre, na madrugada de terça-feira, 38 policiais rodoviários e um policial civil foram presos por facilitar o contrabando que vem do Paraguai, além de 11 batedores - pessoas responsáveis pelo pagamento de propinas nos postos policiais para a liberação de ônibus com contrabando.
Ainda há cinco mandatos de prisão para serem realizados. Segundo a rádio CBN, todos os envolvidos nas investigações que foram presos estão em Foz do Iguaçu - os policiais rodoviários no quartel dos bombeiros e os demais na cadeia pública da cidade.
Ainda segundo a CBN, cerca de 200 policiais federais de vários estados e do Distrito Federal chegaram a Foz em um avião da Força Aérea Brasileira para apoiar a operação.
Os investigados devem responder pelos crimes de organização criminosa, corrupção ativa e passiva, facilitação do contrabando, prevaricação e tráfico de entorpecentes.