A Polícia Federal enviou à Embaixada do Brasil na Holanda informações sobre o menino João Rafael Kovalski, 2 anos, desaparecido desde o mês de agosto de 2013, da cidade de Adrianópolis, região metropolitana de Curitiba. O caso movimentou as autoridades mais uma vez depois que uma empresária brasileira que mora naquele país disse ter visto, por duas vezes um garoto parecido com a criança brasileira na Holanda.
O caso também é acompanhado pela Interpol, a Polícia Internacional, composta por autoridades de 190 países. A investigação é tratada como "difusão amarela", quando a polícia internacional busca informações de pessoas desaparecidas. Segundo a Polícia Federal, desde outubro de 2013 as informações foram repassadas e a Interpol trabalha no caso – em conjunto também com a Polícia Civil do Paraná.
A Embaixada brasileira tomou conhecimento e os diplomatas agora podem trabalhar com as informações na busca da suposta criança, que seria João Rafael, e os responsáveis. Porém, segundo a Polícia Federal, há necessidade de informações mais precisas a respeito dos indícios de que o menino estaria na Holanda. Isso porque, segundo a PF, crianças parecidas com João Rafael – loiras e de olhos azuis – seriam comuns naquele país.
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Denúncias de que o menino estaria no exterior já haviam surgido antes deste indício da Holanda. A Polícia Federal disse que recebeu informações de que o menino estaria em Nova York (EUA) e na Irlanda. As autoridades também foram informadas de que o menino supostamente estava em Londrina e Maringá. Porém, como os dados não eram precisos, não foi possível seguir com as buscas.
Ainda de acordo com a Polícia Federal, familiares do garoto estiveram na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba para acompanhar as investigações e saber mais detalhes sobre as informações que vieram da Holanda.
João Rafael desapareceu no dia 24 de agosto de 2013, enquanto estava próximo de casa. A residência fica às margens do Rio Ribeira, o que levantou a possibilidade de o menino ter caído no rio e levado pela correnteza. Porém, o corpo da criança nunca foi encontrado e a hipótese de alguém ter roubado a criança nunca foi descartada.