Um aumento significativo no número de banhistas queimados por água-viva no litoral do Paraná fez com que o Corpo de Bombeiros do Estado divulgasse um alerta nesta quarta-feira (6). Apenas ontem, 139 banhistas procuraram os postos de guarda-vidas das praias do Paraná. Os locais de maior incidência foram os balneários de Ipanema, Praia de Leste e Santa Terezinha.
De acordo com as ocorrências registradas pelos bombeiros, desde o início da Operação Verão, em 19 de dezembro, até o dia 4 de janeiro, apenas 37 casos haviam sido registrados, uma média de dois casos por dia. As crianças são as vítimas mais afetadas pelos ataques. Os sintomas de queimadura são vermelhidão, leve inchaço e ardência no local de contato.
Em caso de queimadura, os bombeiros orientam que o banhista saia da água imediatamente. O local deve ser lavado com água do mar, não sendo indicada em hipótese alguma a utilização de água doce, que pode desencadear uma reação química que provoca a ruptura de cápsulas de veneno aderidas à pele que ainda não tenham se rompido.
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As pessoas mais sensíveis à toxina liberada pelo animal podem desenvolver violenta reação alérgica em poucos minutos. Em casos de febre, vômito, inchaço no local e dificuldades respiratórias, a vítima deve procurar um hospital, pois a evolução da alergia pode provocar um choque anafilático e levar à morte.