Com a presença de mais de 300 servidores municipais, a Secretaria Municipal dos Recursos Humanos realizou nesta sexta-feira (15) a primeira consulta pública com os servidores municipais para delinear o Plano de Cargos e Salários da Prefeitura de Curitiba. A audiência foi realizada no Edifício Delta, onde estão as secretarias de Recursos Humanos, Educação, Urbanismo, Relações Institucionais, Extraordinária da Copa, Instituto Municipal de Administração Pública (Imap) e Instituto de Previdência dos Servidores do Município de Curitiba (IPMC).
"Estamos reafirmando o compromisso do prefeito Gustavo Fruet de que esta gestão será marcada pelo investimento no servidor, no ser humano", disse Meroujy Cavet Giacomassi, secretária de RH. Até o final do ano, outras audiências como esta serão realizadas em outras unidades da prefeitura, na intenção de ouvir servidores de todos os órgãos.
Esses encontros fazem parte do processo de construção de um novo modelo de plano de cargos. A intenção é trabalhar com diálogo e respeito. Na consulta desta sexta-feira, foi distribuído um questionário com quatro perguntas: como você gostaria de participar da discussão do Plano de Carreira?; qual é o tempo que considera adequado para o crescimento vertical e horizontal da sua carreira?; qual o porcentual que considera adequado para ser um estímulo no crescimento vertical e horizontal; e qual a expectativa sobre o vencimento básico do cargo que ocupa.
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Enquete - estas perguntas foram formuladas com base nas 14 mil respostas da enquete realizada com os servidores (com respostas online) e cujos resultados mostraram uma grande insatisfação dos trabalhadores da Prefeitura com a trajetória dos 134 cargos existentes. "A enquete apontou que 93% dos servidores municipais estão insatisfeitos com seu Plano de Carreira", disse Christian Luiz da Silva, superintendente do RH. "Herdamos esse quadro e vamos trabalhar para que o servidor seja valorizado", afirmou.
A pesquisa apontou que 91% dos servidores consideram insatisfatório o modelo de trajetória de carreira. Outros 89% acham que seu vencimento básico é menor que em outros municípios e, 76% consideram ruim o modelo remuneratório (vencimento básico, adicional por tempo de serviço, Programa de Produtividade e Qualidade, responsabilidade técnica, risco de vida e saúde e outras vantagens atuais).