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Professores e prefeitura de Curitiba não se entendem

Redação - Folha do Paraná
08 jun 2001 às 18:32

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O impasse entre a Prefeitura e o Sindicato dos Servidores do Magistério Municipal de Curitiba (Sismmac) parece estar longe de ter um fim. Nesta sexta-feira, no primeiro dia da greve de alerta dos professores, representantes do Sismmac apresentaram uma contraproposta ao secretário municipal de Educação, Paulo Schmidt, que se recusou a negociar, caso a paralisação seja retomada na segunda-feira.

O sindicato, por sua vez, alegou que não irá ceder porque não percebeu boa vontade por parte da Prefeitura em rever o Plano de Carreira, Cargos e Salários (PCCS).

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Para Schmidt, a greve reforça a intransigência do sindicato em negociar com a Prefeitura. Segundo o secretário, os representantes do Sismmac são inflexíveis com relação ao pagamento dos professores pela maior habilitação, sem que o professor passe por uma avaliação.

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A proposta do sindicato, afirmou ele, é para que, em cinco anos, todos os professores da rede estejam enquadrados no salário de nível superior. "Nós não temos como nos comprometer com esse plano porque na prática, em dois ou três anos, ele colocará o orçamento da prefeitura no limite."

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Liliane de Morais Vareschi, da diretoria do Sismmac, afirmou que quem "quebrou" a negociação foi a própria prefeitura, quando apresentou para a Câmara Municipal o PCCS com seu conteúdo inicial, sem contemplar reivindicações feitas pelo sindicato nos dois meses de negociação. Segunda ela, a contraproposta será entregue na Câmara Municipal na segunda-feira, que é onde já está tramitando o PCCS proposto pela Prefeitura.


A Secretaria Municipal da Educação calcula que 25% das 135 escolas de Curitiba paralisaram totalmente suas atividades para aderir à greve de advertência articulada pelo Sindicato dos Servidores do Magistério Municipal de Curitiba (Sismmac). O número não bate com o repassado pelo Sismmac. Liliane informou que, somente pela manhã, 40 escolas aderiram ao movimento e outras 25 não pararam, mas enviaram professores representantes.

Leia mais em reportagem de Andréa Lombardo, na Folha do Paraná/Folha de Londrina deste sábado


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