Os professores e profissionais de saúde que vão atuar no projeto piloto de Sexualidade Responsável e Disponibilização de Preservativos em Escolas começam a ser capacitados nesta segunda-feira, em Curitiba.
A capital foi escolhida para abrigar o projeto piloto pelos bons resultados alcançados em seus programas de prevenção de doenças sexualmente transmissíveis (DST) e pelo alto índice de adolescentes grávidas entre as gestantes vinculadas ao Sistema Único de Saúde (SUS). Em Curitiba, cerca de 25% dessas gestantes têm entre 13 e 19 anos.
Criado pelo Ministéro da Saúde, o projeto envolve turmas de 7ª e 8ª séries de sete escolas municipais e sete estaduais, atingindo de 3.500 a 4 mil alunos.
Leia mais:
Cinco livros para conhecer obra literária de Dalton Trevisan, morto aos 99 anos
Paraná pode ter 95 colégios dentro do programa Parceiro da Escola a partir de 2025
Arapongas e Cambé alertam para golpe do alvará de funcionamento
Com 1.176 casos de dengue, regional de Londrina lidera registros de dengue no Paraná
Curitiba vai ser a primeira cidade do país a testar o projeto, que também será implantado em Santos (SP), Ribeirão Preto (SP) e Rio Branco (AC). A capacitação em Curitiba envolverá aproximadamente 100 pessoas, divididas em duas equipes.
Os preservativos serão oferecidos aos alunos das escolas escolhidas somente depois que eles receberem a orientação sobre sexualidade responsável. A forma será definida durante o curso com os profissionais, de acordo com a realidade de cada escola.
Para o secretário municipal da Saúde, Michele Caputo Neto, o projeto não se trata de mera oferta de camisinhas, mas, sim, de um trabalho de prevenção e orientação sexual.