Dentro de algumas semanas o violonista Ezequiel Piaz estará embarcando para a Alemanha, onde deverá permanecer durante três meses apresentando-se em diversas cidades daquele país. A base de sua estada será Hamburgo, porém estão fechados concertos em Meinz, Berlim, Kuehlungsborn. "Tenho alguns entendimentos ainda não confirmados em outros lugares", explica.
Segundo o violonista sua viagem à Europa deve-se "a uma iniciativa minha e também a partir de um convite feito por uma instituição alemã". A finalidade da turnê é a de difundir a cultura brasileira, mas Piaz também está de olho na comunidade brasileira que vive lá. Tem mais: durante sua permanência na Europa, pretende gravar seu segundo CD, "Brasil Violão Solo".
Este será uma continuação do "Violão Brasileiro", lançado há dois anos, cuja preocupação era a de registrar sua pesquisa da sonoridade nacional. Piaz, além de excelente instrumentista, é um compositor talentoso que se ocupa em buscar nas raízes musicais o tom e os ritmos de sua obra. A diversidade cultural ganha forma e cor nas composições.
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"A cultura musical brasileira é muito vasta. Você não extingue tudo, é impossível dizer que já tocou tudo que este País oferece", diz. Embora esteja com um pé no exterior, o violonista busca apoio junto à iniciativa privada. "Estou levando propostas para empresas que trabalham com o mercado externo", avisa.
Esta não é a primeira vez que Piaz se apresenta no estrangeiro. Ele argumenta que aquilo que está fazendo é tentar outras alternativas para sua vida de músico, pois "hoje o cinturão na cultura é tão apertado, que a gente tem que desvendar novos caminhos. É o que estou fazendo". Sair pode ser uma interessante opção de investimento. "Como tudo que vem de fora é bom, tenho que tocar lá para ser aceito aqui dentro", afirma.